Shivani é uma jovem indiana, difícil de lidar. A garota não imagina o que há por trás das peculiaridades de seu vizinho - irmão de sua melhor amiga - "Bailey".
Bailey é obcecado pela garota desde que consegue lembrar, após o passar dos anos, parece...
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A sala de espera estava surpreendentemente cheia, eu não sabia que havia uma quantidade tão excessiva de pessoas com problemas na documentação.
Era mais inacreditável o fato deles não se importarem com o fato de ser sábado.
A noite teria o tão aguardado desfile de onde eu teria de enfrentar meu ex- namorado na companhia da sua namoradinha modelo.
Eu havia acordado mais cedo para conseguir resolver as coisas mais rapidamente.
Bailey ficou dormindo, e como eu não poderia perder a oportunidade coloquei seu despertado bem perto de seu ouvido.
Ele amanheceria com uma baita dor de cabeça.
Eu não havia o encontrado antes de entrar na sala do senhor a minha frente.
Já fazia um bom tempo desde o início de suas perguntas chatas que sempre eram interrompidas por " tem certeza disso senhorita, Paliwal?" Quem fala assim em pleno século 21?
Eu havia deixado uma pequena carta para Bailey, eu o alertava de manter a história criada por Sabina durante todo o tempo.
Pelo menos, da minha parte, eu havia seguido.
- Está me ouvindo senhorita Paliwal?- disse me fazendo encarar o senhor a minha frente.
- Claro.- me arrumei na cadeira.
- Algo lá fora que possa lhe influenciar em suas respostas?- o senhor fechou as persianas do velho escritório.
Apenas neguei.
- Sua última pergunta é simples.- Anotou algo no cadero de anotações em sua mesa.- Por que deseja se casar com o senhor Bailey Thomas Cabello May?- tentei segurar a risada.
Eu realmente não sabia nada sobre Bailey, o nome Thomas soava incrivelmente ridículo quando encaixada na sua personalidade.
- Eu sinto algo forte pelo meu noivo e sei que não tem absolutamente nada haver com meu visto.
Mentirosa!
- Muito obrigado senhorita, lhe chamarei em alguns minutos. - Saí quase saltitando de felicidade por não ter que encarar aquele homem por mais um segundo.
Me dirigi a escadas sentindo a energia positiva exalar de mim, eu estava nervosa, mas confiante.
Era a primeira vez em que eu me sentia daquela maneira.
Segui descendo as escadas, porém, meu tênis escorregou em um dos degraus.
Fechei os olhos com força esperando o impacto que não veio.
Mãos me seguraram, abri meus olhos devagar me dando conta da proximidade entre nós dois.
- Por que colocou aquele despertador perto do meu ouvido?- Sorri.
