DEZESSEIS

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Quando eu era apenas uma garota de onze anos, eu via as cenas de beijo, então pensava como aquilo acontecia tão rápido nos filmes, uma hora eles brigavam, em outra já se beijavam

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Quando eu era apenas uma garota de onze anos, eu via as cenas de beijo, então pensava como aquilo acontecia tão rápido nos filmes, uma hora eles brigavam, em outra já se beijavam.

Por que eles sentiam aquilo?

Quando as coisas aconteceram pela primeira vez entre mim e Noah, o flerte, o namoro e o primeiro beijo, foi quase que arrebatador.

Eu sentia borboletas no estômago , e quando nosso beijo aconteceu pela primeira vez, foi tão bom, principalmente, para alguém que nunca havia o feito.

Agora, com Bailey, eu sentia como se fosse a primeira vez que isso acontecia.

No fim acho que era, afinal, era a primeira vez com ele.

Nossas línguas estavam em sintonia.

Meu subconsciente gritava: Você precisa parar!

Eu não conseguia ouvir, e mesmo me odiando por pensar isso, eu não queria parar.

Ele acariciava a pele das minhas costas por baixo da blusa.

Eu deveria o empurrar para longe, eu sei que com certeza isso complicaria as coisas.

Foda-se.

Seus lábios se afastaram do meu, mas não se afastaram do meu corpo.

Ele desceu seus beijos pelo meu pescoço, mordi meus lábios evitando que um som nada legal saísse da minha boca, pois se eu o fizesse eu não conseguiria parar.

Ele me encostou na porta e prendeu minhas mãos em cima da cabeça, mordeu meu queixo devagar.

As coisas estavam acelerando de uma forma louca, eu estava fora de mim.

Com o mínimo de consciência que eu tinha o chamei.

- Bailey...- Embora fosse um chamado, soou como algo nada inocente, um gemido pevertido.

Suspirei ao sentir que ele tinha puxado de leve a minha orelha.

Em menos de cinco segundos, ele me afastou da porta me empurrando para um colchão macio.

Ele beijava meus lábios ferozmente, senti quando ele levantou minha camiseta deixando minha barriga a amostra, seus lábios passearam por ali, ele mordia e puxava minha pele, fechei os olhos com força.

Eu amanheceria toda marcada.

Bailey voltou aos meus lábios, dessa vez mais lentamente, senti algo forte em meu pescoço.

Um chupão mais especificamente.

Eu precisava parar, ou eu iria me arrepender.

Caramba! Eu queria falar algo, eu não podia fazer isso, principalmente com Bailey que não chega nem a ser um amigo.

- Bailey- Chamei novamente baixo.

Ele não ouviu.

Senti quando sua mão tocou minha coxa, eu iria surtar.

Our Best Part - A Nossa Melhor Parte (Repost)Onde histórias criam vida. Descubra agora