4 - Hogwarts

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O dia com Draco estava sendo incrível. O platinado tinha muitos brinquedos e sempre parecia com energia infinita. Pela manhã Snape o buscou por volta das 10 horas. Draco e Lucius já o esperavam e o Malfoy mais novo o arrastou para o quarto. O quarto de Draco era enorme e com paredes de cor verde claro, uma cama de dossel com lençóis azuis e cheirosos, carpete macio no chão, o loiro tinha um closet lotado de roupas e um banheiro próprio com predominância do branco pérola, tinham janelas grandes que davam uma boa iluminação e um armário lotado de brinquedos. Sentaram no chão e lá jogaram xadrez bruxo, com Draco ensinando o menor, depois passaram por uma rodada de Snap Explosivo e por fim um jogo de cartas semelhante a baralho trouxa, mas bem mais divertido e colorido. Foram chamados para o almoço onde Snape os acompanhou.

Severus foi embora pouco depois dizendo que buscaria Harry as 7 da noite. Se despediu de todos e saiu.

Harry e Draco depois do almoço brincaram com Lucius de pular corda e quando o horário permitiu eles foram la para fora. Havia um campo de quadribol atrás da casa. Era grande, verde e bonito. Draco explicou como se jogava e disse que naquele dia iam apenas praticar voo. Explicou os tipos de bola com as quais se jogava e as posições e funções de cada jogador, a contagem de pontos e disse que era muito fã do jogo.

Ensinou como Harry devia se posicionar na vassoura e com um impulso demonstrou como flutuar.

O mais novo imitou os loiros e sorriu largo quando conseguiu. Os movimentos eram fluidos e fáceis, Draco era paciente ao ensinar o amigo e Lucius sempre auxiliava para que os meninos não se machucassem.  Era libertador a sensação de voar, não estar preso ao chão, sem limites até onde poderia ir.

No fim da tarde Harry já voava razoavelmente bem e se sentia orgulhoso por isso. Amou a sensação de voar e queria mais, muito mais, porem era quase hora do jantar.

Sev voltou naquele horário e depois de um jantar delicioso com a família loira, os meninos comiam sobremesa e dessa vez os adultos os acompanhava.

— Lucius, gostaria de pedir um favor — Severus começou enquanto provava o mousse de morango, que não estava tão doce.

— Claro, diga meu amigo — o loiro tinha os lábios melados com o doce.

— Não poderei levar Harry a plataforma e como sabe trouxas não sabem como encontrá-la. O tio de Harry vai levá-lo até a estação, mas depois disso preciso que o encontre na entrada trouxa e o leve pelo caminho certo — pediu sério e o amigo sorriu muito largo.

— Claro, teria que levar Draco, não será problema nenhum guiar o pequeno Harry. — respondeu gentil e Narcisa mantinha um sorriso amigável no rosto.

— Assim fico mais tranquilo, obrigado — O moreno disse e os meninos depois da sobremesa correram para uma última partida de xadrez bruxo antes do menor ir embora.

— Está caindo de amores por ele Sev — Narcisa observou e o pocionista quis negar, mas não poderia.

— Eu sei... ele é... a última parte de Lily que sobrou, é uma criança tão doce e uma criança marcada assim como eu. — Foi sincero e Lucius sorriu um pouco triste, conhecia o passado do melhor amigo e entendia suas razões.

— Quantas crianças marcadas precisamos mais para que todos vejam os erros do Dumbledore e do ministério? — Narcisa pensou alto e os homens concordaram.

— Não demorará muito, se "ele" conseguir o que quer e do jeito que planeja, nunca mais haverá uma criança marcada como eu, como Harry ou como muitos outros. — Snape tinha um olhar distante e os adultos levantaram da mesa.

Sorriram tristes e se dirigiram a sala, onde os meninos terminavam uma partida rápida de Xadrez com a vitória de Harry.

— Isso não é justo, você aprendeu hoje, como pode ser tão bom? — o loiro tinha um bico mimado nos lábios e Harry sorria.

Seja um bom garoto HarryOnde histórias criam vida. Descubra agora