1 - A quebra de uma alma

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N/A: Eu odeio ter que fazer isso, mas como tem gente que pelo visto não sabe ler uma tag vou deixar alguns avisos aqui.

AVISOS:

1 - Contem abuso infantil grave (Fisico, psicológico e APENAS NESSE CAP sexual, mas depois só há menções)

2 - TOMARRY como casal principal não gosta passa direto (EU NÃO ESCREVO DRARRY)

3 - Trabalhei com alguns transtornos psiquiátricos como: Depressão, ansiedade, infantilismo, raiva reprimida e principalmente TEPT, de maneira mais sutil TPA (sociopatia) e TDI (Transtorno dissociativo de identidade).

4 - Aviso dados, se não gosta não leia. Eu não concordo com tudo que escrevo e se decidir ler tenha em mente que eu trabalho com TRAUMAS, não espere romance puro e simples. É DarkRomamce e não há relação do Tom com o Harry menor de idade, mas o interesse de AMBAS as partes começa sim com ele sendo menor.

5 - Avisos dados, leia por sua conta.








Harry estava no colo da tia, os fios castanhos revoltosos eram acariciados com carinho, os olhos verdes estavam cheios de lágrimas e um biquinho adorável adornava os lábios da criança. Petúnia o acalmava com palavras de conforto, o menino havia caído enquanto brincava e arranhou o joelho e o cotovelo, por isso chorava dolorosamente. Valter entrou na sala sendo seguido pelo filho, carregava em mãos uma maleta de primeiros socorros.

— Harry... pequeno — a tia chamou e os olhinhos chorosos encararam a tia, os cabelos loiros estavam arrumados e os olhos castanhos esverdeados dela eram preocupados — Você tem que ficar quietinho pra titia fazer um curativo ta bom?

Ele acenou afirmativamente com a cabeça. A mulher o sentou no sofá e se ajoelhou no chão. Pegou um algodão molhado com remédio que Valter estendia para ela. Passou no joelho da criança que tentava não chorar, queria ser forte como um rapaz grande. Depois que o arranhão foi limpo, ela passou um remédio que ardia um pouco e fez dois curativos cuidadosamente. A criança já não chorava, mas os olhos ainda estavam molhados.

Duda se aproximou do primo, estava preocupado. Ele e Harry estavam brincando na calçada com alguns amiguinhos da vizinhança, quando o menor caiu e começou a chorar. O loiro se desesperou e correu para casa pedindo ajuda para a mãe.

— Você... ta bem? — perguntou com a voz infantil.

— Tô shim... só... só dói um tiquinho — o menor respondeu com a voz ainda mais infantil, era mais novo afinal.

— Acho que pôr hoje já está bom de brincarem la fora, o sol vai se por logo. — Valter disse calmo e se sentou na poltrona.

— Oh com essas coisas acabei esquecendo os biscoitos no forno, espero que não tenham queimado — Petúnia correu para a cozinha apressada, o avental azul balançando com o seu andar.

Mal ouviram a palavra biscoitos e as crianças correram atrás da mulher. Valter sorriu, estava tudo bem. Harry havia caído, era uma criança normal, acontecia de caírem as vezes. Ainda tinha medo que a criança fosse esquisita como seus pais, mas à medida que ele crescia só parecia uma criança normal.

Na cozinha a matriarca da família tirava os biscoitos do forno e depositava alguns ainda mornos em um prato, não queimaram. Serviu dois copos de leite e deixou na mesa para as crianças que começaram a comer sorridentes.

Petúnia encarou o filho e o sobrinho, Duda era mais encorpado que Harry, mas sabia ser pela genética do marido, seu sobrinho era saudável. Harry tinha 5 anos, era tão meigo e sorridente, era uma criança normal, ao menos não herdou a bizarrice de sua irmã. Era normal, teria uma vida normal. Estava aliviada por isso.

Seja um bom garoto HarryOnde histórias criam vida. Descubra agora