Capítulo 37

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Caminhamos pelas ruas e as luzes de cada loja me chamava atenção e eu fazia questão de parar em cada uma delas, mal tinha passado por duas lojas e já carregava três sacolas, quer dizer, Chanyeol carregava por mim.

- Desse jeito vai gastar todo o seu salário em uma noite. - Ele comentou quando eu parava na quarta loja.

- Eu peço um aumento para o meu chefe. - Eu sorri para ele que cerrou os olhos.

- Eu tenho pena do seu chefe.

- Eu não. Eu preciso de roupas novas.

- Pra que sendo que você fica melhor sem elas? - Eu olhei horrorizada para Chanyeol que deu de ombros. Eu soquei o seu ombro.

- Estamos em público, não fale uma coisa dessa.

- Desculpa. - Ele se aproximou e sussurrou em meu ouvido: - Vamos para casa logo para eu arrancar essa que está usando.

- Ahh, Chanyeol, você sabe como me provocar.

Eu desisti da loja sem olhar mais do que a parte da frente, não só pela a fala de Chanyeol, mas porque eu realmente acabaria gastando mais do que deveria.

Saindo da loja uma chuva forte acabou nos pegando de surpresa. No jornal não tinha falado sobre chuva naquele dia, mas lá estava ela, fazendo as pessoas que enchiam as ruas desapareceram dentro do comercio ao redor.

- Como vamos para casa agora? - Podia ter comprado um guarda chuva, mas não, nem tinha imaginado que ia precisar de um junto hoje.

- Espere aqui. - Chanyeol me entregou as sacolas e saiu pela chuva.

- Aonde você vai? Você é doido?

- Eu já volto.

- Chanyeol, volta aqui.

Ele não me escutou e correu pela chuva. Eu o mataria quando voltasse.

Eu esperei e esperei, mas ele estava demorando mais do que eu esperava, não conseguia imaginar onde ele poderia ter se enfiado naquela chuva que caia cada vez mais forte, eu tive que entrar para mais dentro da loja já que onde estava a agua começava a me pegar.

Peguei o meu celular para ligar para Chanyeol quando ele apareceu sem folego na minha frente carregando um guarda chuva grande, mas a sua roupa já estava encharcada.

- Onde você se meteu? - Eu perguntei brava, quase socando aquela carinha linda dele. - Você vai ficar doente.

- Fui buscar algo para minha dama não se molhar. - Ele sorriu e foi impossível não apertar a bochecha que carregava aquela bela covinha que sempre parecia quando sorria.

- E você?

- Não se preocupe comigo.

- Claro que me preocupo, vamos procurar uma loja para trocar essa roupa e...

- Vamos para casa e deixo você tirar toda a minha roupa. - Agora o seu sorriso carregava malicia e meu rosto esquentou.

Ele não disse nenhuma palavra, pegou as minhas sacolas e segurando a minha mao me puxou para debaixo do guarda chuva.

Andamos de mãos dadas, com nossos corpos um roçando no outro como a cena de um filme chicle americano dos anos 90, a sensação era incrível.

Eu tinha certeza que estava sorrindo feito uma criança e quando o olhei, percebi que não era a única.

Era estranho pensar que o seu simples sorriso poderia me deixar tão feliz.

Quando chegamos ao seu apartamento eu o empurrei rápido para o banheiro e ele se segurava no batente da porta.

Doutor Pet 》EXOOnde histórias criam vida. Descubra agora