Capítulo 38

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Eu não tinha mais unhas de tanto roê-las, não tinha isso desde os meus oito anos depois que minha mãe usou pimenta para tentar parar de roer (funcionou, mas agora pimenta não é algo que odeie muito), mas eu estava tão nervosa que quando assinei meu nome na última prova eu suspirei aliviada e larguei a caneta em cima da mesa, foi ai que notei minhas unhas destruídas.

- Eu fiz uma coisa, não briga comigo? - Kyungsoo saltou na minha frente me assustando. - Oh, desculpa, não sabia que estava tao distraída.

- Tudo bem, o que você fez?

- Eu pedi para fazer estágio na sua clínica.

- Como?

- Eu estava vendo as minhas opções e eu acabei caindo na que você trabalha e posso confessar uma coisa? O dono da clínica é ma-ra-vi-lho-so. - Eu quis fuzilar com os olhos, mas eu forcei uma risada.

- Jongin sabe que você anda olhando para outros caras?

- Olhar não arranca pedaço, mas, de qualquer forma, você poderia me ajudar a entrar lá, né? Seria legal trabalhar com uma amiga, sabe, as pessoas não vão muito com a minha cara, eu acho que elas tem medo de mim.

- Por que será?

- Eu não tenho culpa de ter miopia e astigmatismo e ter que forçar a vista. - Ele deu de ombros.

- Use óculos com mais frequência, esquece isso de estética, você fica uma graça com eles.

- Você acha?

- Claro, quem sabe suavizando as suas encaradas as pessoas se aproximam mais de você, eu mesma tinha medo de você e hoje vejo como você não é do que eu imaginava.

- Vou levar isso em consideração. O que vai fazer agora?

- Eu tenho uma consulta e depois vou trabalhar.

- Que pena, ia te chamar para beber para comemorar a última prova.

- Se não falar do meu chefe – Não porque era desagradável, mas porque não queria ouvir pessoas desejando Chanyeol perto de mim. - podemos marcar para outro dia.

Kyungsoo começou a rir alto.

- Está bem, vou tentar, prometo.

Não sabia o porque aquele sentimento começando a apertar o meu coração, de algum jeito enquanto eu pegava o ônibus até a clínica eu só conseguia pensar em como Chanyeol chamava atenção para si, os olhares que cada cliente da sempre que ele chega, uma vez eu podia jurar que uma delas podia sentar no colo dele se ele pedisse.

Eu gritei mentalmente tentando focar em outra coisa, eu não poderia estar com ciúmes.

O meu celular começou a tocar assim que desci do ônibus e de tanto pensar, era ele.

"O que está fazendo agora?"

- Acabei de chegar na clínica.

"Não quer que eu te acompanhe mesmo?" - Eu comecei a rir.

- Por que? Não vai ser nada demais, sabe, rotina. - Ainda bem, eu tinha ficado dias pensando que tinha a possibilidade de talvez ficar grávida, mas depois de cálculos e cálculos, eu não estava fértil, mas para evitar futuros riscos, eu precisava me cuidar.

"Posso ao menos de buscar? Para almoçar, sei la, comemorar que agora você poderá ser toda minha." - Era como se eu ouvisse a risada dele mesmo ausente.

- E a clínica?

"Eu te conto no caminho."

- Você aprontou algo?

Doutor Pet 》EXOOnde histórias criam vida. Descubra agora