Dlales: Multiverso (Parte I)

A Sexta Existência: O Multiverso, Dlales.

Durante muito tempo, um mito se alastrou na humanidade, levando muitos homens a possuírem crenças egoístas, como a de serem os únicos e especiais dentro do que, para eles, é um único universo, mas nunca foi assim. O universo em que esses seres se encontravam não passava de apenas mais uma gota no mar da Existência.

Existem tantos universos que, seriam incontáveis, até mesmo para um deus. Cada um deles têm um cristal, que rege suas leis, algo comparável a um cérebro. Além disso, possuem um senhor que é responsável por manter a ordem, sendo este a manifestação física da vontade do cristal.

Cada universo é subordinado a um universo superior e este a Dlales. Essa subordinação acontece por meio de uma mecânica semelhante aos backups de um sistema operacional, onde uma pequena lasca do cristal de um universo é retirada, e logo em seguida, por meio da influência do seu senhor universal, esse pequeno fragmento é enviado até o universo regional que o rege, onde passará a fazer parte do cristal regional, servindo como um elo de comunicação instantânea entre os dois universos. O universo regional, por sua vez, não possui um senhor definitivo, pois, esse senhor era eleito espontaneamente pela vontade do cristal de sua região, podendo até mesmo ser substituído futuramente, sem afetar em nada o comportamento da sua região. Para esses senhores regionais, dava-se o nome de unir, que significa o entrelaçamento harmônico entre os universos.

 O Dlales, por sua vez, é a sexta manifestação da Existência, sendo um enorme cristal que comporta todo o multiverso. Além dele, acreditava-se que nada mais existia, e que a manifestação de divindades, partira somente de momentos em que esses seres se sentissem à vontade para serem compreendidos por qualquer criatura. Outro detalhe, é que o Dlales é composto por oito regiões, sendo elas: Rendius; Delius; Cancepnus; Sórus; Vírtus; Diaphros; Cólutus e Ncrotus. Cada uma delas é controlada por universos regionais localizados em seus centros, como se fossem núcleos que usufruem de suas delimitações regionais, sendo cada uma delas divididas por uma espécie de membrana, muito semelhante as que comportam as naturezas dos universos, só que em um nível muito mais superior, o que impede com que os senhores de um região adentrem no espaço de controle do outro.