As cinzas das existências.

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Nesta rotação, o Séphios está calmo, uma situação que fica evidente com a chegada de cada Unir ou Senhor Universal que chega para a realização dos procedimentos da criação das máquinas. Todos os seres estão nesse universo, comportam-se de forma séria e confiante de que dessa forma eles conquistarão a resposta para o fim de todos os colapsos.

Por um único instante o medo, o desespero, a tristeza e outros sentimentos ruins foram silenciados pela esperança de uma existência que pudera comportar dentro do seu núcleo a certeza de que um dia a ordem voltasse ao Todo, sobrepondo assim o caos que neste momento equilibra tudo. E em conforto a isso, todos os senhores encaravam a ponte de Cólutus, aguardando o último representante dos Unirs, Sephiorah.

E enquanto a chegada do senhor de Cólutus não se concretizava, os unirs Jameth, Nálitos e Zaphros fora até a plataforma onde Melóris seria criada, depositando os seus cristais regionais sob aquela estrutura. Logo em seguida, eles foram até a segunda plataforma, um pouco menor, colocaram os seus cristais negros no centro, enquanto Nálitos recebia a programação da máquina que eles criariam, sendo ela Mal.

E enquanto aqueles três senhores regionais se organizavam, a Ponte de Cólutus começou a emitir uma luz extremamente brilhante, como se estivesse se apossando de todo o Séphios. E uma esfera bailava enquanto vinha da região de Sephiorah, se revelando no final como o próprio. O unir estava retraído, com o seu corpo deteriorado por causa da grande quantidade de energia que recebera, mas ele ainda mantinha o cristal sob a sua posse.

Todos os Unirs e senhores ali presentes encaravam Sephiorah em um tom de respeito, pois, mesmo diante de todo o caos que ele presenciou, sempre se manteve firme em concluir suas ideias, nem que isso pudesse lhe custar a sua própria existência. E neste momento, Alêiou se aproximou do seu senhor, entregou a programação da construção de Melóris para o unir, retirando-se em seguida, passando a fazer parte dos milhares de senhores universais que vieram apenas para auxiliar no controle da construção dessas duas máquinas.

Foi quando Sephiorah foi até a plataforma onde Melóris seria construída. Dizendo em seguida:

- Venham. Estamos a um passo de construir um novo futuro. – Disse ele com a sua eterna e calma voz. – Este é o marco de nossas existências.

- Acredita que está tudo pronto? – Questionou Bambriostes.

- Se estamos aqui, neste momento, é para estarmos prontos. – Respondeu Sephiorah com calma enquanto ofuscava um sorriso de sua face.

Em sequência, cada um daqueles senhores foram tomando os seus postos, com cada unir restante, exceto Sephiorah, colocando seus cristais regionais no centro da plataforma. Após isso, Sephiorah caminhou calmamente, colocou o cristal de Cólutus por último. Naquele momento o Dlales se manifestou por meio dos cristais, pois, uma reação em cadeia começava a unificar os cristais em apenas um. E antes que Sephiorah se afastasse, ele pegou a programação que fora desenvolvida pelo Alêiou, e incrementou naquele aglomerado de matéria.

Enquanto isso, na plataforma de Mal, os unirs Jameth, Nalítos e Zaphros davam início ao processo de criação da máquina deles. E neste instante, perceberam que os cristais regionais negros não eram tão harmônicos quanto os que foram utilizados para dar início a criação de Melóris. E mesmo sabendo disso, esses senhores mantiveram a convicção de que, também, conseguiriam realizar o feito de produzir a sua própria sonda. E assim, assumindo suas posições, cada um desses senhores foram para as extremidades da plataforma, e começaram a influenciar os cristais negros que estavam no centro dela.

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⏰ Última atualização: Feb 24, 2020 ⏰

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Dlales: Multiverso (Parte I)Onde histórias criam vida. Descubra agora