(Parte 3) A construção de um império.

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No Séphios, todo aquele universo permanecia como sempre foi, calmo, mas com o acréscimo das pontes que agora traziam um certo brilho para aquele ambiente que um dia fora completamente escuro. E, como se fosse uma perfeita sincronização, todas as pontes de acesso começaram a emitir luzes de todas as cores. Luzes que percorriam a extensão dessas estruturas como ondas que se alternavam entre si e que partiam da membrana universal para a plataforma que se localizava no centro desse universo. No final de todo esse processo, essa frequência de manifestações começou a ser acelerada, até que todas as pontes emitissem somente uma mesma cor: branca. Além do centro do Séphios começar a brilhar como uma colossal estrela.

Aos poucos, todo esse momento, nas pontes, foi ficando menos frequente, e o brilho no centro de Séphios não foi diferente. Contudo, no núcleo Sdesse universo, todos os Unirs foram revelados acompanhados de alguns dos seus senhores universais, com destaque para Sephiorah que manteve os seus três. Sendo justamente ele o senhor que deu início a todas os preparativos que fomentariam as construções neste universo.

- Senhores, sejam bem-vindos novamente até este incoerente universo. - Disse Sephiorah como se fosse um anfitrião de todo esse ambiente. – Como já bem sabem, o nosso objetivo, nesta rotação do Dlales, é o de dar início ao processo de desenvolvimentos das construções que servirão de base para cada universo desta existência. Para isso, gostaria de pedir a vocês que, por gentileza, revelem a nós as matérias primas que vossas senhorias trouxeram para a execução de tal processo.

Neste momento, Alêiou surgiu por de trás de Sephiorah dizendo:

- Senhor, se me permite eu gostaria de revelar para esses senhores as informações que foram coletadas durante a realização da programação da Esfera do Conhecimento que coordenará a semente de construção deste universo. – Neste momento ele olhou para o seu senhor, recebendo assim uma confirmação por meio do olhar de Sephiorah. Indo até o centro daquela plataforma emitindo assim um grande brilho que, logo mais, se transformaria em projeções astrais de toda a programação, ocorrendo passo a passo. – Para que todo esse processo se realize, com sucesso, será necessário que todos vocês coloquem todas as ligas e essências no centro desta plataforma, pois, a esfera do conhecimento será acoplada no centro de toda a matéria prima coletada. Em seguida, será inserida a semente de construção, na esfera do conhecimento, dando início a uma nova fase de desenvolvimento. – Neste momento, Alêiou deu uma breve pausa. Projetando assim a próxima fase.

- Será que podemos dar início ao procedimento? – Questionou Ambriostes.

- Eu não recomendaria. – Respondeu Alêiou. – É necessário que exista uma apresentação dos procedimentos que serão desenvolvidos.

- Mas todos nós já viemos aqui com algo em mente... – Provocou um dos senhores. – Aliás, será que você não estaria com medo de algo?

- Do que eu deveria ter medo? – Respondeu Alêiou firmemente as provocações. – Olhe para o seu universo, repare em como as coisas estão! Está tudo fora de ordem, como se o Caos tivesse tomado conta do Todo, e estivesse consumindo aos poucos cada de nós. – Como se estivesse respirado fundo, Alêiou deu início a mais um discurso. – O que estou a fazer é algo chamado prudência, algo que em nenhum momento vocês, Unirs, tiveram a capacidade de revelar para nós, senhores universais de baixa classe.

- Alêiou... – Disse Sephiorah revelando um certo receio. – Não é permitido que um Senhor Universal, da sua classe se comporte de maneira tão, tão...

- Sephiorah, meu senhor. – Disse Alêiou. – Com todo o respeito, mas você não percebe que está rodeado de seres que não são capazes de...

- Eu entendo... – Disse Zaphros. – Quando fui atacado pelo Ressul, eu o compreendi naquele instante.

Dlales: Multiverso (Parte I)Onde histórias criam vida. Descubra agora