Parte (4) A construção de um império.

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Todos os senhores universais olharam para todas aquelas construções, como se suas mentes fossem incapazes de compreender a harmonia em que tudo aquilo se encontrava. Aos poucos as luzes iam se manifestando das estruturas, como se estivessem vivas, erro, pois, não era nada além de programação.

- Está faltando algo. – Disse Zaphros. Algo que conclua tudo isso... Que simbolize a real harmonia entre todos os universos.

- E seria? – Questionou Alêiou.

- Estrelas... – Respondeu o senhor de Ncrotus.

- Estrelas?! – Disse Ambriostes incrédulo com o que acabara de ouvir.

- Sim, mas não estrelas assim, como conhecemos, mas estrelas que se manifestassem da maneira mais natural possível, igual cheguei a ver no universo de Analogman, quando fui atacado pelo Ressul daquele universo.

- E como deveria ser esse comportamento? – Questionou Alêiou.

- São estrelas que giram ao redor de um entro maciço, onde elas busca pelo seu ciclo natural de morrer e renascer por meio de uma nova estrela. – Respondeu Zaphros.

- Não que eu ache impossível, mas como poderemos garantir o desenvolvimento dessas funções? – Questionava Bambriostes a todos aqueles que por ali estavam.

- Tem uma maneira, mas eu nunca cheguei a fazer uso dela. – Disse Phaontes. – Uma maneira que poderá custar a existência daquele que se arriscar.

- E qual seria? – Alêiou e Alóis questionaram em conjunto.

- Simples! Eu tenho aqui uma liga de classe única. – Respondeu Phaontes. – Essa é uma liga de potencialização, e tem um detalhe, essa potencialização permite ao seu usuário o uso de habilidades de construção. Contudo, ela pode acabar ceifando a existência daquele que se arriscar.

- Não vemos problemas. – Responderam aqueles dois senhores, novamente em juntos.

- Por acaso enlouqueceram? – Disse Sephiorah olhando para os dois com um tom de autoridade, e com a cara fechada. – Será que não percebem que o risco é muito elevado para algo que não passa de um simples enfeite.

- Senhor Phaontes. – Disse Alêiou. – Para certos assuntos, a subjetividade reina. Não que isso seja o correto a se pensar, mas a resposta mais cabível a qualquer momento.

- E para você, deixar de existir ou não é algo subjetivo? – Questionou Sephiorah, novamente.

- Eu já contribuí demais ao Dlales... A todos vocês. – Respondeu Alêiou. – E até mesmo para essa pequena máquina, cujo na qual trabalhei rotações para deixá-la o mais próximo possível de uma criatura viva.

- Pare! – Gritou Sephiorah. – Não permitirei que tome tal decisão.

- Essa escolha não é sua. – Disse Alêiou olhando para Phaontes, dizendo: - Por favor, a essência?

O Unir, Phaontes, ainda não estava esperando por uma decisão dessas, o que o levou a ter que olhar nos olhos de Alêiou, e foi nesse momento em que todos os pensamentos entre ambos foram compartilhados. Como se Alêiou escondesse um segredo da sua origem, e que toda a confiança que ele tinha nele mesmo fora o motivo pelo qual o fez chegar até o Séphios. E hipnotizado por esse comportamento compartilhado, esse Unir não conseguiu hesitar em entregar a essência.

- Não lhe asseguro de nada, garoto. – Respondeu Phaontes.

Quando Alêiou colocou suas mãos nela, era capaz de sentir uma estranha energia que percorria por toda a dimensão do seu corpo, enquanto a sua mente era perturbada de tal forma, como se ele fosse capaz até mesmo se sentir tudo que o cercava ao mesmo tempo. Sim, para ele, aquilo era a verdadeira ideia de poder, e que por isso, deveria ser bem usada, naquele instante.

Dlales: Multiverso (Parte I)Onde histórias criam vida. Descubra agora