Sarang | [Yoonseok]

Chapter 30 - The End

Quando Sr. Jung disse para mim que eu poderia falar com Hope porque eu mudei a opinião dele sobre nós, definitivamente eu havia ganho o dia. E não só isso. Eu ganhei confiança dos pais do garoto que eu amava.

Tudo o que eu sinto por Hope é tão real que eu tentei ao máximo descrever meus sentimentos aos seus pais. Não é uma tarefa fácil, de fato, mas com certeza o tempo dirá muita coisa para eles.

Quando entro na casa, o estilo é bastante aconchegante, as paredes são brancas com detalhes em amarelo. Quando subo as escadas de madeira pintadas em branco, vejo apenas um dos cômodos com a porta fechada e não precisava de muito para saber qual era o quarto de Hope.

A porta cor creme tinha um pôster na frente, era um desenho que parecia ele e junto de sua caricatura, havia uma bola de futebol. Bati à porta.

- Saia! Não quero ninguém aqui. - A voz rouca de Hope ecoou abafada.

- Hope? Sou... Sou eu, Yoongi. - Em instantes ouço passos sobre o assoalho e a porta do quarto é destrancada.

- Yoongi? - Ele me olha surpreso, expressando um sorriso genuíno. Seu semblante continua o mesmo, mas seus olhos estavam pouco vermelhos, talvez de tanto chorar. - C-Como? - Assinto. - Como eles deixaram você entrar aqui? - Sorrio fraco a ele e o agarro em um abraço.

- Eu te amo. - Afundo meu rosto em seu ombro, ficando quase na ponta dos meus pés. Seu cheiro era tão bom.

- Yoongi, eu... eu também. - Ele sorri para mim quando afasto meu corpo para visualiza-lo mais uma vez.

Entro em seu quarto e Hope logo se senta na cama. Junto-me a ele.

- Hope, eu estou preocupado com você, fazem quatro dias que você está faltando na escola, tem algumas coisas importantes sendo passadas para a gente, ainda mais que agora é tudo uma revisão do que vimos no clube para as provas finais. - Ele assente.

- Eu imagino, é que eu estava com medo. - Olho confuso e procuro sua mão para entrelaçar seus dedos nos meus.

- Medo de quê? - Analiso seu rosto.

- De nós dois assim, juntos... As pessoas vão olhar torto para nós, apesar de termos vencido o campeonato. - Sorrio para ele.

- Hope? Todo mundo já sabe o que somos, sabia? As garotas que você ficou no passado, durante o ensino médio, ficaram um pouco confusas achando que se o que você viveu com elas foi real, mas aí para falar com elas será apenas você. - Rio baixinho. - De resto, houve pessoas que olharam torto, mas outros? Super compreensíveis. Hope. Você tem a mim e eu tenho a você. - Ele ri, sem graça. - Tem os meus amigos, sabe? Eles também gostam de você. - Hope assente.

- Eu estava inseguro, ainda mais com os meus pais. Eu espero agora conseguir ficar tranquilo, sabe? Ainda mais porque quem vai ficar comigo, do meu lado, o tempo todo é você. - Anuo.

- E você tem razão, sabia? - Hope se aproxima de mim e começa a brincar com meu nariz com a ponta do seu. Quando menos espero seus lábios encontram os meus e em um segundo sua língua dança junto com a minha. Seus lábios chupam os meus de forma que meu membro lateja. - H-Hope. - Gaguejo.

- Gostou disso? - Assinto.

- Eu amei. Me sinto tão bem com você. - Hope beija a minha bochecha.

- E eu com você. Muito, muito obrigado mesmo pelo o que seja lá que você fez com os meus pais antes de conseguir subir aqui ao meu quarto. - Dou risada.

- De nada.

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E foi assim até o final de ano da escola. Hope mesmo ainda receoso, se mostrou mais corajoso ainda mais porque eu estava ao seu lado a maior parte do tempo. Para ele foi um momento muito intenso de aceitação para enfim sentir conforto, porque ao mesmo tempo que muitos colegas de sala, - e inclusive professores -, apontavam os dedos para nós, haviam àqueles que nos apoiavam.