Prólogo

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- Droga! Olha por onde anda. – grito para a mulher que acaba de derramar café quente em mim.

- Desculpe ! - diz a morena tentando limpar o líquido da sua roupa.

- Preste atenção no caminho mocinha! – eu já estava atrasado, e não poderia voltar para casa, teria que ir para empresa daquela forma.

- Eu já pedi desculpa, não te vi mais você me viu, por que não desviou? - diz – tenho uma entrevista hoje não posso ir assim.

- Não é problema meu! Com licença, tenho assuntos importantes para resolver, ficar discutido com qualquer uma não estão nos meus planos.  – digo olhando o relógio.

Assim que termino de falar, sinto um arder em meu rosto.

- Quem você pensa que é garota?- digo furioso.

- Não importa quem eu seja, você tem que me respeitar. – diz a morena furiosa.

Mesmo depois de ter levado um tapa, começo a notá-la. Ela tem olhos penetrantes e me atraem de uma forma inexplicável.

- O quê foi? – ela pergunta desconfiada.

Eu não digo uma palavra, apenas continuo observando seus traços. A expressão meiga e delicada me fez sentir compaixão por um momento. Ela estava toda molhada de café, e eu não podia fazer nada.

- Você é linda. – digo baixinho. A cara de surpresa pelo elogio inesperado dela é engraçada. – eu posso...

- Com licença, preciso ir. - diz.

Ela se vai e não tenho nem ao menos o prazer de saber seu nome.

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