Capítulo 18: Crônicas do Shiryu (Primeira Parte)

475 26 32
                                    


Após um árduo dia de treinamento, Seiya percebeu que sua sorte tinha acabado, dali pra frente teria que suar se quisesse estar no mesmo nível dos demais. Shiryu o ajudou muito, mas explodir o cosmo era mais fácil falar do que fazer.

—Você tem que fortalecer mais seus punhos!

—Mais uma frase de punheteiro —Os dois estavam sozinhos treinando na floresta, então Seiya resolveu fazer uma pergunta —Você namora a Shunrei há muito tempo?

—Nós temos uma longa história, mas namorar mesmo só há quatro meses.

—Quatro meses e nada de sexo? —Seiya sabia que estava sendo inconveniente, mas estava morto de curiosidade.

—Não é assim tão simples, nós já transamos antes, mas... É uma história complicada.

—Recentemente ouvi uma história muito complicada também, não vejo problema em ouvir outra.

Shiryu olhou para o céu como se escolhesse a melhor maneira de começar.

—Tudo começou com uma punheta...

Shiryu nasceu no Japão, mas foi criado na China, antes de nascer seus pais tinham feito uma promessa para que se sua plantação de arroz resistisse ao inverno, eles não cortariam o cabelo de seu filho até os treze anos.

Devido ao tamanho do seu cabelo, Shiryu muitas vezes era confundido com menina, revoltado, ele encontrara uma forma de sempre calar e constranger os que lhe constrangiam.

—Eu sou menino! Olha aqui a minha pinta! —E colocava seu pênis pra fora. Foram muitas senhoras enrubescidas, senhores se engasgando, garotas gritando e muita pisa e repreensão de seus pais, mas era inútil, Shiryu sempre provava sua masculinidade expondo sua intimidade.

Conforme foi crescendo, apenas mostrar o pênis não era suficiente, pois devia mostrar que era grande, mas não tinha como ficar com ele sempre duro, mas os garotos que conhecem o seu próprio corpo, sabem que depois de ejacular, a rola fica numa fase semidura, semibombada, lhe dando uma aparência mais avantajada. Shiryu começou a usar essa técnica e por isso para estar sempre pronto precisava se masturbar com frequência.

Shiryu seguia sua vida normalmente, ajudava sua pobre família na plantação de arroz, estudava e brigava na escola, e claro, se masturbava muito. Certo dia, uma garota nova chegou em sua escola, ela usava o cabelo trançado, tinha uma beleza delicada que atraía todos os garotos. Na primeira vez em que se viram, a garota olhou surpresa para Shiryu.

—Nossa, que cabelo grande.

—Oh, não diga —Debochou Shiryu já folgando o cordão de seu short —Antes que pergunte se...

—Eu acho garotos de cabelo comprido muito bonitos.

Shiryu parou com a mão dentro da cueca. Aquela garota não tinha cutucado sua masculinidade? E ainda tinha lhe elogiado? Ele tirou a mão de sua intimidade.

—Você também é muito bonita, gostei da sua trança.

—Obrigada —Ela ficou vermelha, mas estendeu a mão para ele —Meu nome é Shunrei.

—Pode me chamar de Shiryu —Ele respondeu apertando a mão dela com a que tinha acabado de tirar da cueca.

Aquele pequeno encontro tinha despertado o interessa bilateral, quando Shunrei se afastou cheirando a própria mão sorridente, Shiryu soube que logo o dois ficariam muito próximos.

Os dois se aproximaram como tinha de ser, um aprendendo com o outro, Shunrei aprendeu a cuidar da plantação de arroz e Shiryu as orações gregas, uma chinesa que idolatrava deuses gregos era algo incomum, mas não impossível.

Os dois costumavam se encontrar num lugar afastado próximo à uma cachoeira, e foi lá que deram o primeiro beijo, e muito mais do que isso. Afastados de todos, os dois jovens descobriram o prazer de unir seu corpo ao de outro.

Os peitos de Shunrei eram pequenos e delicados, Shiryu os lambeu devagar, enquanto apalpava com as pontas dos dedos deslizando por aquela pele lisinha, mas quando seus dedos tocaram os lábios externos entre as cochas dela, foi como se um dragão tivesse despertado. O gemido em seu ouvido o fez deixar a delicadeza de lado e ansiar por foder com força. Seu cacete acostumado a constantes masturbações estranhou o toque de mãos femininas o direcionando para entre suas pernas e o encaixando daquele buraco babado.

—Shiryu... —Shunrei estava vermelha, como se estivesse pronta para entrar em chamas, ela fora ensinada a ser polida e delicada, mas naquele momento queria ser suja, queria sentir a rola dele lhe penetrar fundo —Por favor, Shiryu... Enfia logo, soca tudo com força!

O garoto amou ouvir a voz dela lhe suplicando e então obedeceu, quando sua rola deslizou naquela buceta, os dois gemeram alto, na verdade Shunrei gritou, a santinha estava em chamas.

—Me fode! Vai! Shiryu! Com força! Isso! Aaaaar!!!

Shiryu se movia tão rápido que pensou estar com a visão turva, pois poderia jurar estar vendo uma aura amarela ao redor de sua namorada. Mas não ousou se ater à isso, pois tinha coisas muito melhor para fazer.

—Aaaar —Gemeu Shunrei quando ele chupou seu pescoço.

Ela puxou o cabelo longo do garoto, sentiu os poucos pelos pontudos de seu queixo roçarem em seu pescoço, as mãos fortes de agricultor apertavam seus seios, sua bunda, suas cochas. O beijo era mágico, se estiver falando em magia negra de orgias pelos deuses antigos, ela quase podia flutuar, sentia-se queimar pelo fogo de Apolo, sua vagina estava encharcada pelas águas de Poseidon, sentia sua alma sair de seu corpo como se o pau do Shiryu fosse a espada de Hades.

Aquilo estava tão bom que foram até o fim, Shiryu pensou que fosse morrer, nunca sentira aquela sensação explosiva antes, como se todo o tesão se acumulasse na base de seu pênis, ele segurou prolongando aquele momento o máximo que pode e então explodiu.

—Ooooooor! —Ele gozou dentro e foi o melhor orgasmo de sua vida.

Shunrei sentiu ser preenchida por jatos quentes e foi do Tártaro aos Campos Elíseos múltiplas vezes, gozando numa pequena dose de infinito.

No Internato do Zodíaco, Seiya ouvia a história com as pernas apertadas, seu pau latejando imaginando tudo aquilo.

—Foi a única vez que transaram? Se foi tão bom, porque não o fazem mais?

—Transamos mais uma dúzia de vezes. Era sempre maravilhoso, aprendíamos algo novo a cada vez, no entanto... Tudo mudou... Quando aquilo aconteceu...

—O que? Aquilo o que? Para de reticências, Shiryu!

—Tudo mudou quando descobrimos que ela estava grávida.

Internato do ZodíacoOnde histórias criam vida. Descubra agora