Capítulo 46: Câncer

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Todo mundo tem um segredo obscuro, algo que guardado à sete chaves, ou enterrado no fundo no quintal. Com Máscara da Morte não era diferente, seu nome já lhe dava um ar diabólico, mas será que ele era mesmo assim, ou era tudo fachada?

Seja o que fosse que ele estava escondendo, Aioria de Leão estava empenhado em descobrir. Enquanto seu parceiro de investigações e melhor amigo, Mu de Áries, resolvia um problema com Saga de Gêmeos, Aioria invadiu o quarto do cavaleiro de Câncer.

Máscara da Morte não estava em seu quarto, tinha ido visitar o de Afrodite, o cavaleiro de Peixes, era um dos guardiões do cofre das armaduras, mas estava em horário de almoço servindo a sobremesa para seu companheiro de crime.

—Chupa esse cu!

Máscara da Morte no início teve receio de pegar Afrodite, agora eles trepavam quase todo dia. Era uma surra de piroca atrás da outra. Ele se apoiou segurando o outro pelos quadris e o penetrou, ambos gemeram alto, ele começou a meter com força e violência.

—Vou arrombar esse cu!

—Me come, vai! Força! Aaaaaar!

Ele puxou os cabelos do passivo e se inclinou para beijar e morder seu pescoço. Apertou sua nádega e depois lhe deu um tapa. Os dois já tinham aprendido o que o outro gostava, Afrodite chupava o pau dele se esforçando para engolir tudo, mas não chupava as bolas, pois o incomodava. Máscara da Morte aprendera a fazer cunete, pois Afrodite adorava ter o cu chupado e penetrado por dedos, preparando a entrada para rola grossa do cavaleiro.

Enquanto aqueles dois se divertiam trepando, Aioria revistava o quarto do Máscara da Morte em busca do Báculo de Atena.

—Bebidas, maconha, pornografia... Nada de estranho. Vamos lá, tenho certeza que você tem algo a esconder.

Se tinha algo em que Máscara da Morte era bom, era esconder coisas e segredos, entretanto Aioria era bom em descobri-los. Ele olhou atrás de cada quadro, puxou cada armário e guarda-roupa em busca de passagens secretas, olhou em baixo da cama e então se deitou frustrado, foi quando viu um lustre e algo lhe veio a mente. Se levantou, subiu numa cadeira e colocou a mão por dentro do lustre.

—Ponto pro leão! —Ele encontrou uma chave escondida —Se ele se dá o trabalho de esconder essa chave, ela deve a abrir algo muito importante.

No quarto de Afrodite, Máscara da Morte estava deitado gemendo, o outro já tinha gozado e agora chupava seu pau. Saga estava certo, o boquete de Afrodite era o melhor.

—Eu vou gozar!

—Lambuza minha cara de porra!

—Ooooor! —A gozada sujou o cabelo de Afrodite, lambuzou sua cara e ficou pendurada em seu queixo, ele ainda abocanhou aquele cacete sugando as últimas gotas de porra —Que delícia!

Depois de alguns minutos foram para o banheiro, Afrodite entrou no box, ligou o chuveiro e começou a reclamar:

—Por sua causa vou ter que lavar o cabelo e me atrasar para a troca de turno da vigilância do cofre das armaduras.

—E foi ruim?

—Foi ótimo —Respondeu com cara de puta e os dois riram —É que aquele coração de gelo do Kamus de Aquário vai ficar reclamando que eu sempre me atraso e blá blá blá.

—Manda ele tomar no cu e pronto.

—Estou cansado de esperar, quando vamos colocar o próximo passo do plano em ação? Eu fico muito sexy de dourado, estou louco para vestir minha armadura de ouro.

—Também estou ansioso pra isso. Odeio essa escola, queria voltar para as velhas formas de treinamento.

—Te entendo. E o báculo? Eu nem cheguei a por minhas mãos nele.

—Não se preocupe, esta muito bem escondido. Ninguém será capaz de acha-lo.

Aioria procurou por todos os lugares, até que ao afastar os cabides dentro do guarda-roupa encontrou uma fechadura.

—As peças estão se encaixando —Aquela frase o fez se lembrar do seu irmão. Aioros, fazia muito tempo que não o via, não desde que ele desistiu de ser o cavaleiro de Sagitário para fugir com o circo —Ele era um dos mais poderosos, estava pareado com o Saga e o Shaka, e no final desistiu de tudo pra fugir com aquelas aberrações.

Aioria guardava muita magoa do irmão, mas aquele não era um momento para suas reflexões. Ele abriu a porta segreda revelando uma escadaria que levava para vários andares embaixo da terra.

—Báculo de Atena, aí vou eu.

Máscara da Morte se despedia de Afrodite e ainda falavam sobre o báculo.

—Ele ainda esta escondido com você?

—Ficou comigo por 3 dias, mas depois o Saga pegou de volta e escondeu num lugar seguro. Não há nada com que se preocupar.

Máscara da Morte lhe deu um selinho e voltou para seu quarto. Se não era o báculo de Atena que ele escondia naquela passagem secreta, o que seria?

Aioria procurou por um interruptor e quando finalmente conseguiu acender as luzes daquele lugar secreto levou o maior susto da sua vida.

—Por Atena... O que é isso?

Numa larga e alta parede estava pendurada o que parecia a coleção empalhada de um caçador, mas no lugar de cabeças de alces e javalis, estavam cabeças humanas, homens, mulheres e crianças decoravam aquele macabro lugar. Todos aqueles rostos foram empalhados com cara de completo terror, com os olhos esbugalhados a boca escancarada.

—Ele é algum tipo de serial killer!

—Você não devia estar aqui — Aioria sobressaltou ao ouvir uma voz atrás dele. Ele se virou e viu Máscara da Morte descendo as escadas —Vou te ensinar a não se meter onde não é chamado.

—Eu sempre soube que você era mal, mas isso aqui superou tudo que imaginei! Quem são essas pessoas, você... Tem até crianças!

—Todo mundo tem direito de ter um passatempo —Máscara da Morte parou em frente a uma cabeça de uma mulher —Isso sempre me excita —Ele pôs o pau duro pra fora o enfiou dentro daquela boca morta e encarou o chocado Aioria —Infelizmente não tenho tempo pra isso agora —Ele colocou o pau de volta pra calça —Não posso te deixar sair daqui, agora que sabe meu segredo, tenho que te matar.

Aioria recuou um passo, aquela situação era assustadora, no entanto ele era um cavaleiro. Ele avançou um passo.

—Quero ver você tentar, você pode ser um assassino, mas eu sou um leão —O cosmo de ouro explodiu, Aioria estava furioso —Você pode não ser o ladrão do Báculo de Atena, mas terá o mesmo destino!

Máscara da Morte elevou seu cosmo e partiu pra luta. Dois cavaleiros de ouro se enfrentariam e só um deles sairia vivo daquele lugar.

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