Capítulo 50: Escorpião

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Em todas as manhãs Milo se levantava e dava de frente com um quadro escolar com suas obrigações do dia ali escritas, naquele dia não era diferente:

—Se levantar, Fazer ginástica laboral, tomar café, lembrar de usar cueca, vigiar o cofre junto de Afrodite... Vamos nessa!

Depois de alguns alongamentos e um café reforçado ele saiu para tomar seu posto.

—Tenho a impressão de estar esquecendo algo... Mas já estou no meu horário!

Todo o Internato praticamente madrugara para arrumar uma vaga no salão do julgamento, onde o destino de Máscara da Morte seria traçado. Seiya e seus amigos receberam uma notícia não tão boa.

—Não podemos assistir o julgamento? Mas porquê?! —Seiya estava indignado por ser barrado por quatro cavaleiros de prata, entre eles, Shina de Cobra.

—Durante o julgamento informações das quais vocês ainda não tem permissão de saber podem ser mencionadas. Por isso cavaleiros de bronze e os sem patentes não tem permissão de assistir —Explicou Orfeu de Lira.

—Em outras palavras, cai fora, Pégaso! —Rosnou Shina.

—Isso é tão injusto!

Os cavaleiros de ouro e de prata se acomodaram no salão do julgamento. Mu apertava as mãos de Aioros e Shaka ansiosos e aflitos. O júri era formado por apenas duas pessoas, Saori e o senhor Kido. O juiz de Libra já estava em seu acento, assim como os advogados de ataque e defesa.

—Não acredito que você vai mesmo defender ele —Se indignou Kamus de Aquário, o advogado de acusação.

—Eu não tenho escolha, alguém tem que defende-lo —Se justificou Aldebaran.

—Silêncio no tribunal! —Ordenou Donko de Libra —Tragam o réu.

Máscara da Morte foi levado numa jaula, ainda assim suas mãos e pés estavam acorrentados ao pescoço de modo que só podia ficar de joelhos.

—Meritíssimo —Chamou Mu —Em caso de execução, já que a espada da justiça, Shura de Capricórnio saiu numa viagem de treinamento, eu me ofereço para assumir o cargo de carrasco e arrancar a cabeça desse traidor.

—Silêncio Mu! O julgamento ainda nem aconteceu! —Repreendeu Donko —Agora vamos começar.

Milo estava chateado por não poder assistir ao julgamento, tinha rendido o Aldebaran há alguns minutos e agora esperava pelo Afrodite para juntos protegerem o cofre.

—Que saco! —Reclamou Afrodite se aproximando de seu posto —Milo, não acha um saco termos que ficar aqui enquanto todos os outros assistem ao julgamento do traidor?

—Eu divido este mesmo sentimento, mas entendo a importância de proteger o cofre.

—Milo, Milo, pense comigo, este cofre nunca esteve mais seguro do que agora.

—O quê? Como assim? Não estou entendendo.

—O traidor, e provavelmente ladrão do Báculo de Atena, esta sendo julgado agora mesmo, cercado por todos os cavaleiros de ouro e de prata. Nossa presença aqui é pura burocracia.

Milo pensou a respeito, Afrodite tinha razão, até mesmo se Máscara da Morte tiver um cúmplice, ele também estará no julgamento.

—Afrodite, você esta tentando me convencer a abandonar o posto pra ir assistir ao julgamento?

—Você sempre direto ao ponto, garoto esperto. Esperto e bonito —Afrodite se agarrou ao braço direito dele e olhou de forma provocante —Estamos só nós dois aqui, tem uma sala vazia virando a esquina. Que tal fazermos uma pausa, já que o cofre esta totalmente seguro, para nos divertirmos um pouco?

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