Capítulo 51: Sagitário

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Aioros sempre teve uma ligação com o mundo espiritual, em sua infância vivia tendo vislumbres de espíritos assustadores. Por muito tempo desejou perder tal habilidade, mas atualmente tentava com todas as forças manifesta-las.

—Por favor, poder maldito, funcione! Me deixe ver o fantasma do meu irmão!

Mas não era assim que as coisas funcionavam. Aioria tinha sido assassinado, mas ainda assim não se tornara fantasma, seu espírito tinha seguido em frente e descansava em paz.

Aioros nunca chorou tanto em sua vida do que quando recebeu a mensagem de Mu lhe contando sobre a morte de seu querido irmão mais novo. Ele partira do circo imediatamente, agora não era mais atormentados pelos fantasmas, tinha treinado para controlar seu dom.

—Se Máscara da Morte matou meu irmão, ele deve trabalhar para o inimigo. Se for o caso, em breve a guerra vai bater nas portas do internado. Acho que finalmente chegou a hora de voltar pra casa —Ele apertava os punhos com tanta força dentro da carruagem que os nós dos seus dedos ficaram vermelhos —Eu vou perfurar o coração de todos os inimigos com minhas flechas! Vou vingar o meu irmão! É hora de honrar minha constelação de Sagitário!

O julgamento do assassino do seu irmão corria bem, Kamus de Aquário expunha os fatos do assassinato e o roubo, o flagrante de Máscara da Morte enfiando o punho no coração de Aioria.

—Esse julgamento chega a ser desnecessário, meritíssimo. Acho que devia decretar a execução imediata.

—Kamus, maldito! —Rosnava Mask na jaula.

—Entendo seu descontentamento, Kamus —Disse o pequeno idoso Dohko de Libra que era tão velho que sua pele era roxa —Mas não estamos aqui para suprir nossa necessidade de vingança. Estamos para que a justiça seja feita e... —Dohko olhou diretamente para Mask —Caso ele esteja trabalhando para o inimigo pode ter informações importantes para nos dar.

—Isso é algum tipo de oferta? —Perguntou Mask —Eu lhes dou informação e vocês me libertam?

—Não seja tão ambicioso, Máscara da Morte —Disse o velho fazendo uma pausa para tossir —Se você for declarado culpado, depois que nos der as informações será executado.

Saga de Gêmeos pegou o báculo de Atena que tinha escondido enfrente ao cofre, debaixo do nariz de todos. Ele enfim realizou a segunda parte de seu plano, entrou no cofre e se deparou com todas as armaduras.

—Magnífico —Concordaram suas duas personalidades. Haviam urnas com símbolos das constelações de cada cavaleiro, Saga ignorou todos de bronze e prata e foi direto para seu grande prêmio —As 12 armaduras de ouro.

Seiya e Shun que se esgueiravam seguindo o Saga, também adentraram o cofre.

—Uau! —Seiya deixou escapar chamando a atenção do Saga.

—Então insetos me seguiram —Disse a parte má, mas logo foi tomado pela boa —Não seja tão mal, são só dois cavaleiros de bronze ignorantes aos tesouros desse cofre.

—O que são essas caixas? —Perguntou Shun.

—São as armaduras dos cavaleiros de Atena.

Aquela era a primeira vez que eles ouviam aquele termo, mas sentiram um arrepio familiar em seus corpos.

—Mas não gastem seus cérebro tentando entender. Não ficarão vivos por muito tempo.

O cosmo de Saga se manifestou em sua mão criando a ilusão de um pequeno planeta. Seiya sentiu o temor de quando estava em sua Outra Dimensão e ele atacou o Mu.

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