Capítulo 65: Cisne

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Hyoga foi se despedir do seu mestre que partiria ainda naquela noite para caçar e eliminar um traidor. Hyoga tinha uma ligação muito mais íntima por seu mestre que os demais cavaleiros de bronze, ele o conhecia muito antes de ser levado para o internato. Kamus lhe deu um lar, o treinou, lhe deu carinho, foi o mais perto que teve de um pai.

—Boa sorte em sua missão, mestre Kamus.

—Você também, Hyoga —Ele lhe deu um abraço paterno —Mas antes de ir, tenho duas coisas pra te dizer. Eu tenho atração pelo poder, é quase sexual, ou em alguns casos totalmente —Ele imaginou Dohko e depois sacudiu a cabeça para manter o foco —Eu vi esse poder em você, não te treinei apenas por gostar de você como se fosse meu filho, mas porque senti seu potencial para superar o meu poder.

—Mestre Kamus —Hyoga ficou boquiaberto, aquele homem era a pessoa que ele mais respeitava e admirava, ouvir dele aquelas palavras aqueceu seu coração —Obrigado! Não vou decepciona-lo!

—Sei que não vai —Kamus bagunçou os cabelos loiros dele —A segunda coisa que tenho a te dizer é: Deixe o passado para trás e siga em frente.

—Não estou entendendo...

—O Isaak esta morto e você não deve nada a ele —Hyoga se arrepiou com aquelas palavras —Se é a lealdade à ele que te impede de... Namorar com o jovem da corrente, deve deixar isso pra trás e ir em frente.

Hyoga sorriu com os olhos lacrimejados, Kamus conseguia lê-lo tão bem. Eles deram outro abraço e se despediram. Kamus seguiu para se encontrar com Aldebaran e Milo na portaria e partirem para caçada ao traidor de Libra.

No quarto dos garotos, Shun e Shiryu estavam sozinhos, Seiya tinha ido se despedir da Saori. Shun engoliu em seco, ele treparia mesmo com o Shiryu? Enquanto pensava o outro tirou a camisa, seu corpo era tão sexy que sessou as dúvidas do rapaz.

—Shun! —Hyoga entrou no quarto as pressas.

—Hyoga? —Shun ficou vermelho e assustado, era como se tivesse sido pego no meio de uma traição. Ele se lembrou que eles não estavam namorando, então se recompôs —O que foi? —Hyoga estava tão sorridente que praticamente brilhava de alegria, aquela expressão deu uma pontada no peito do Shun.

—Preciso te dizer algo!

—O que é? —A resposta do Hyoga foi abraça-lo e lhe beijar apaixonadamente.

—Eu te amo —Shun tremeu dos pés à cabeça, em toda sua vida não lembrava de ter ouvido aquela frase nem mesmo uma vez —Me desculpe por demorar pra dizer isso e... Quero que seja meu namorado!

Shun ficou sem chão, esperou tanto pra ouvir aquilo! Ele sorriu e o abraço. Então olhou para o Shiryu.

—Lamento, mas agora estou namorando, não posso mais te dar o cu.

—O quê? —Perguntou Hyoga mais confuso que irritado —Não sabia que você gostava de homem, Shiryu.

—Eu só queria experimentar pra ter certeza. Mas tudo bem, fico muito feliz por vocês dois —Ele sorriu sinceramente e pegou a camisa pra vestir de volta.

—Podíamos fazer um à três pra comemorar nosso namoro —Sugeriu Hyoga. Mesmo um ménage não sendo um jeito nada convencional de se comemorar o início de um namoro, Shun concordou.

—É uma ótima ideia.

E assim sem culpa ou traição os três juntaram duas camas e se deitaram sobre elas se livrando de todas suas roupas. Shiryu gemia deitado com os outros dois chupando seus mamilos e lhe masturbando. Ele gemia e apertava as bundas deles.

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