Capítulo 52: Capricórnio

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Shunrei respirava ofegante, estava ensopada de suor e seus punhos calejados, mas ela estava tão feliz. Era tão bom não ser mais indefesa. Seu treinamento estava sendo num local conhecido como Floresta da Morte. Seu mestre, Shura de Capricórnio, saiu da cabana onde estavam morando.

—Estou indo para cidade, descanse um pouco e depois volte ao treinamento. Ainda precisa afiar muito mais suas lâminas se quer estar no mesmo nível da Shina de Cobra.

—O que vai fazer na cidade?

—Preciso suprir meus desejos de homem.

—Esta indo naquele cabaré outra vez?

—Não seja petulante, Shunrei. Tenho que fazer isso frequentemente pra não ter ideias sujas por aqui.

Ela enrubesceu e ele partiu. Shunrei tinha se aproximado muito de seu mestre, atualmente nutria desejos sujos de conhecer a outra espada do Capricórnio.

—Aaaar! —Ele gemeu sozinha ao imaginar aquilo. Ela amava o Shiryu com todas as suas forças, mas ultimamente vivia acordando toda babada tendo sonhos trepando com seu mestre —Tenho que voltar ao treinamento para tirar essas ideias da cabeça.

Ela elevou seu cosmo antes indefeso, ergueu o braço e sua mão brilhou como a lâmina de uma faca.

—Pessoal, esperem só quando eu voltar, a Shunrei indefesa não existe mais! Raaaaaa! —Uma árvore gigantesca foi cortada ao meio apenas pelo ar criado pelo movimento de sua mão envolvida por seu enorme cosmo.

No Internato do Zodíaco, Ikki corria apressado pelos corredores enquanto era seguido por outro garoto.

—Por que começou a correr de repente, colega de quarto?

—Já falei pra você parar de me seguir Jabú! Acho que o Shun precisa da minha ajuda —Ele trincou os dentes. "Nunca senti o cosmo do Shun se elevar tão alto, tem alguma coisa errada".

No cofre das armaduras, Saga tinha sido descoberto por Seiya e Shun que agora trajavam suas armaduras de bronze, mas o cavaleiro de Gêmeos os ignorou e libertou a armadura de ouro de Câncer.

—Agora vou pegar a minha —Quando ele esticou o braço uma corrente o envolveu —O quê?

—Você tentou nos matar por causa dessas tais armaduras, acho melhor não o deixarmos pegar as outras —Disse Shun usando suas correntes.

—Um inseto de bronze ousa se por em meu caminho?

—Você esta certo, Shun! —Seiya sentia seu próprio cosmo crescer como nunca antes, aquela armadura era incrível, era como um ser vivente que somava energia à sua —Não vamos deixa-lo por as mãos em mais nenhuma armadura! —Shun girou puxando as correntes tirando Saga do chão e Seiya aproveitou o momento —Meteoros de Pégaso!

Houve uma explosão no ar, Shun recolheu sua corrente e sorriu com Seiya, seu golpe combinado tinha dado certo.

—Que ridículo —Disse Saga caindo de pé —Vocês podem estar com suas armaduras e eu não, mas vocês ainda são bronze e eu ouro, a diferença entre nossos poderes é absurda! Explosão Galáctica!

Aquele ataque os lançou longe, o poder era suficiente para faze-los em pedaços, mas quando a poeira baixou, os dois estavam vivos, caídos no chão, mas vivos.

—Que armaduras irritantes.

—Seiya!

—Shun!

—Ótimo —Saga revirou os olhos —Mais dois insetos de bronze.

Hyoga e Shiryu foram socorre-los os ajudando a se levantarem.

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