06

1.7K 143 43
                                    

Happy Valentine's day 💖
Espero que gostem do capítulo
Boa leitura
Vejo vocês na próxima semana
Xoxo 💕

New York
Rosa Díaz

Merda, merda, merda! Não encontro o Frost. Ou ele é muito rápido e fugiu antes que eu o pegasse, ou o filho da puta está indo para a saída de incêndio e a Amy vai pegá-lo.

Rosa? Cadê vocês? – Ouço a voz de Terry no rádio comunicador.

— Amy e eu nos separamos para encontrar o Frost, eu não tive sorte, mas acho que a Amy pode ter conseguido pegá-lo.

Todas as saídas estão sendo vigiadas, todas mesmo, ele ainda está aí.

Vou refazer o caminho que a Amy fez para tentar encontrá-los.

Ok, qualquer coisa é só pedir que entramos.

Sigo o caminho de volta até as saídas de incêndio, inspenciono cada canto novamente, não o encontro. Espero que a Amy tenha conseguido pegá-lo e espero, mais ainda, que ela esteja bem. Subo mais um lance de escada e, quando viro a esquerda, os encontro, porém não da forma que eu gostaria. Amy foi pega e o babaca tá querendo usá-la como escudo para escapar. Me aproximo um pouco sem fazer barulho, preciso pensar em uma forma de distraí-lo para pegá-lo de surpresa. Já sei! Pego uma das minhas facas e miro. Só espero que a Amy não se mexa e fique entre a faca e a parede. Jogo a faca e ela passa raspando no rosto de Frost e acerta a porta. Isso o deixa desnorteado e ele olha para trás, isso é o suficiente para Amy conseguir derrubá-lo e rendê-lo.

— Polícia de Nova York, você está preso! – Amy e eu falamos juntas, eu pego a arma dela e a entrego, entrego também uma algema. Enquanto ela o algema eu vou até a porta e pego minha faca.

— Obrigada, Rosa. Agora vamos lá, eu preciso de um copo de água.

— Eu cuido dele. – Amy concorda e seguimos para fora do prédio. Amy está pálida, ela passou por um susto e tanto e isso me deixou preocupada. – Vocês estão bem? – Pergunto baixo o suficiente para que apenas Amy me ouça.

— Vou me sentir melhor assim que beber um pouco de água.

— Meninas, tudo bem? – Terry questiona assim que saímos do prédio, um dos policiais se encarrega do Frost e eu guio Amy até o carro, onde há garrafas d'água.

— Eu me distraí por um segundo e o Frost me pegou, se não fosse pela Rosa eu não sei o que poderia ter acontecido. – Sinto a culpa na voz de Amy, mas, caramba, isso acontece, até mesmo o Holt já foi feito de refém e dentro da própria delegacia.

— Amy, isso acontece, o Frost foi mais rápido e te encurralou, não fique se culpando.

— Como posso ser tenente se deixo que algo assim aconteça comigo?

— Amy? – Ela me encara. – Você não teve culpa e, por Deus, o que aconteceu não te torna menos capaz de ser tenente, você é incrível. – Ela concorda timidamente com um manear de cabeça e continua bebendo sua água, eu caminho até Terry que estava ao telefone, espero ele terminar para falar com ele. – Terry?

— Sim, Diaz?

— Pode cuidar disso? Vou levar a Amy para casa, hoje foi estressante para ela. Para nós todos.

— Claro, Rosa. Eu cuido de tudo aqui e na delegacia, vai cuidar da Amy.

— Obrigada, Terry. – Ele assente, vai até a viatura e conversa com os policiais. Eu me viro e vou para o carro avisar Amy. Ela está sentada no banco de passageiro e acaricia a própria barriga, já dá para perceber que ela tá mais cheinha, logo os outros irão perceber também. – Amy? – Ela se sobressalta. – Vou te levar para casa, pode ser?

Choices • [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora