Choices • [Concluída]

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Só digo duas coisas a vocês: não me matem e mais tarde eu postarei outro capítulo.

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A week later
Jake Peralta

Estou embalando Anna enquanto Amy toma um banho decente. Não achei que algum dia na minha vida eu fosse capaz de amar alguém tanto quanto eu amo essa pequena, mas ela veio ao mundo para provar que eu estava errado. Só tem uma semana que ela chegou ao mundo, mas por ela eu sou capaz de dar a minha própria vida.

Ela não demora a dormir, eu dou um beijo em sua cabecinha e, com todo o cuidado do mundo, a coloco no berço, porém não saio de perto, fico velando o sono dela e pensando no quão sortudo eu sou. Tenho o trabalho dos sonhos, uma esposa perfeita e uma filha perfeita.

Estou imerso nesses pensamentos quando meu telefone começa a tocar em meu bolso, demoro um pouco para sair do transe e o pegar, mas por sorte o toque não acorda Anna.

Acho estranho ver o nome do Capitão Holt na tela e o atendo imediatamente.

— Peralta!

— Bom dia, Jake, desculpe por ligar tão cedo, mas preciso conversar com você.

— Estou ouvindo capitão.

— Preferia que conversássemos pessoalmente, Peralta. Sei que está de licença, mas poderia vir até a delegacia?

Olho para Anna, não quero sair de perto dela, ainda mais por tudo que eu perdi enquanto estava na missão, mas ainda sou policial e o capitão não solicitaria a minha presença lá se não fosse de extrema importância.

— Claro, Capitão, irei assim que eu puder. Pode ao menos adiantar do que se trata?

— É sobre o Gonzales.

Estranho, o que o capitão pode querer conversar comigo sobre isso? Tem quase dois meses que conseguimos prendê-lo e acabar com a quadrilha dele. Sei que não é nada na papelada porque a maioria ficou sob responsabilidade do FBI e a minha parte dos relatórios foram revisados pela Amy.

— Okay, Cap, estarei aí o mais breve possível.

Desligo o telefone, olho novamente para a minha pequena e reflito se devo ou não falar sobre isso agora para a Ames. Acabo decidindo que não, afinal não sei do que se trata e eu não quero preocupá-la atoa.

Sento na cama para esperar Amy sair do banho e saber se ela ficará bem sozinha com a bebê.  Ela não demora a sair, está de toalha enrolada na cabeça e pijama de novo.

— Obrigada por ficar com ela enquanto eu banhava, eu estava realmente precisando desse banho.

— Não fiz mais do que é justo. – Ela observa nossa filha por uns segundos antes de vir até a cama sentar ao meu lado, apoiando a cabeça em meu ombro. — Capitão Holt me ligou.

— O que ele queria? Se for visitas, a resposta ainda é não. – Amy está evitando receber nossos amigos em casa, porque no dia em que chegamos do hospital todos vieram nos visitar e Anna estranhou toda a situação, ficou estressada, o que acabou estressando Amy também.