-OH MEU OLHO SUA MALUCA! - Gritou ela.
Eu coloco as mãos na boca e Apolo começa a rir.
-Cale a boca Apolo! -Cochicho.
Aí que ele começa a rir mais alto, eu reviro os olhos e vou até a Katherina.
-Você está bem? - Pergunto.
-Veja o meu olho! Você acertou uma azeitona em mim!
Apolo ri mais alto. DESGRAÇADO.
- eu vou pegar um gelo - Digo.
- Não! - Ela grita - Vamos sair daqui!
Apolo estava sem ar de tanto rir da pobre garota com um olho roxo. Acho que eu cuspi muito forte. Eu tenho culpa se me ENGASGUEI com a merda da azeitona? Isso é castigo de Deus por não ter deixado eu comer batata frita e hamburg.
Katherina se levanta, vejo Joey segurar a risada.
Chegando ao carro.
-Muito bom, muito bom! -Fala Apolo recuperando a risada. Ele olha pra mim, e depois abre a boca pra falar alguma coisa, mas não sai nada, mas logo olha para Katherina -Você está bem?
Argh. Isso vai ser uma longa noite.
(...)
Parque de diversão?
-Olha amor, tem umas armas que atira bolinhas! Quem sabe você não atira no único olho que sobrou da Katherina!
Olhamos para aquele DESGRAÇADO FILHO DA MÃE.
-Calma, era brincadeira.
-Gente, eu preciso falar com o homem da minha vida - Digo tentando causar ciúmes em Joey, acho que funcionou porque ele revirou os olhos.
Eu puxo os braços de Apolo até atrás de um castelo de terror.
-Qual é o seu problema!? Não dá pra ser mais maduro?
Ele ri.
-Super maduro uma garota que se engasga com uma azeitona.
Eu levanto as mãos preste a dar um tapa mas ele segura os meus braços.
-Olha lindinha, eu não queria nem ser seu namorado falso! Mas estou fazendo isso pelo dinheiro que a minha prima vai pagar! Então o mínimo, você tem que agradecer que eu aceitei.
-Você devia estar... ME AGRADECENDO, até porque vai pagar aquele carro idiota. - Digo.
Respiramos fundo ao mesmo tempo.
-Olá queridinhos, estão perdidos? - Uma voz assustadora surgi do meu lado.
Eu grito. Era um palhaço assassino.
- Que tal entrarem no castelo mal assombrado?
-Na-não obrigada, já-já estamos indo! - Falo rápida. Mas o palhaço me puxa. -Ei o que você está fazendo!? - Grito.
- Te levando para o nosso castelo assombrado.
Eu grito enquanto o palhaço me joga em cima do seu corpo.
-ME LARGA! APOLO ME AJUDA.
Ele começa a rir e sai da minha vista. Filho da...
JOEY
-Talvez isso não tenha sido uma boa idéia! - Fala Katherina.
O olho dela estava meio roxo, mas nada muito inchado.
- Vamos Só se divertir um pouco?
-Porque isso é tão importante pra você? -Pergunta Kath, eu fico quieto e ela cruza os braços - Por acaso ainda gosta da CHARLIE?
Apolo chega na mesma hora com falta de ar.
- Cadê a Charlie? - Pergunto.
-Um palhaço assustador jogou ela nos ombros dele e a levou pra dentro de um castelo mal assombrado.
-O quê? Como assim?-Quase grito.
-A gente estava conversando perto de um castelo mal assombrado. Aí apareceu um palhaço e levou ela.
-E você deixou? - Eu pergunto sério.
- Ele não vai matar ela! - Ele responde rindo.
-Por que está tão preocupado!?- Pergunta Katherina.
Reviro os olhos.
-Ela tem medo de palhaços.- Eu saiu correndo para o tal castelo. Chegando lá eu tento entrar mas os seguranças me barram.
-Você tem que pagar pra entrar.
-Um palhaço pegou a minha amiga e a levou aí para dentro - Digo.
-As vezes eles fazem isso pra assustar, mas logo logo ela volta, a não ser que pague pra entrar e espere na fila.
-Vai logo tiozão, queremos entrar! - Fala uma criança. Tiozão? Eu só tinha 22 anos. Porra.
-Ela tem problema de pânico, problemas cardíacos! Eu preciso tirá -la de lá - Eu precisava dizer alguma mentira.
-Joey! Volta aqui! - Grita Katherina se aproximando.
-Por que não falou cara? Entra logo e tira a garota de lá.
Ele libera o portão pra mim entrar, fazendo algumas crianças ficarem bravas. O castelo era enorme. Na hora que entro aparece já uma mulher vestida de freira.
-Sai daqui demônio! - Berro.
Eu acelero os passos.
-CHARLIE! - Grito - Charlie cadê você? Sou eu o Joey!
Continuo a andar, logo aparece alguns caras com máscaras assustadoras, barulhos assustadores, coisas voando da parede.
-porra... CHARLIE! - Grito mais uma vez.
Escuto um grito no andar de cima, saiu correndo até lá, nada. Apenas jogos de espelhos.
-CHARLIE! - Gritou uma, duas, três, mil vezes se for preciso. Como que o babaca do namorado dela não sabe que ela tem medo de palhaços? E ainda ri da situação?
Ouço uma risada de palhaço.
- 1... 2... Eu vou te pegar...3... 4 correr não adianta mais -Ouço um barulho assustador de algo afiado passando sobre os espelhos - 5...6 chegou a sua vez...
Merda, isso estava me assustando.
Eu saiu correndo gritando o nome da Charlie. Ouço um choro.
-7...8... Vou cortar o seu corpo... - Cantava o palhaço fazendo mais barulhos.
Eu olho para os lados. Os choros começam a ficar mais baixos.
-9...10... Eu vou puxar os seus pés...
As luzes piscavam. Engulo a seco com o silêncio perturbador que estava ali, mas logo o silêncio foi quebrado com um barulho muito alto do palhaço rindo e batendo nos espelhos, o choro aumenta...
-CHARLIE Sou EU O JOEY! Segue a minha voz.
-Joey estou com medo! - Grita ela.
O palhaço sai rindo por toda a parte dos espelhos, alguém tromba comigo. Eu olho...
- CHARLIE! Charlie... - Ela me abraça forte e chora muito em meu abraço.
As luzes se apagam e aquela música maldita volta.
- 1... 2...Eu vou te pegar...3...4... Correr não adianta mais...
-Olha pra mim, olha pra mim - Falo pegando em seu rosto, vendo o seus olhos vermelhos - Não precisa ter medo tabom? Isso tudo é apenas de mentira, eles estão sendo pagos pra te assustar.
-Mas eu tenho medo - Ela Cochicha olhando pros lados, mas eu seguro em seu rosto tentando fazer ela olhar somente pra mim.
-Charlie, imagina algo que você não tenha medo. Que te faz bem.
Ela balança a cabeça.
-vamos embora - Falo pegando em suas mãos...
Continua...
Eu já tinha morrido se fosse eu.
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Charlie 2
RomanceAntes de ler (leia a 1°temporada) Charlie, a satã mau-humorada, azarada, birrenta, problemática e completamente comilona.O último ano do colégio está chegando, e agora mais confusões entraram em sua vida. Nunca é fácil quando se tem pais malucos, i...