Ep 13: Quando eu como eu fico feliz

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Joey

Chegando na saída do castelo de terror.

-Você está bem? - Pergunto rápido puxando o seu rosto para o meu.

Suas lágrimas me deixavam com uma sensação de quere-la conforta-la mais, mas isso não era o meu dever, Charlie tinha outra pessoa para isso, uma pessoa que nem sabia dos medos dela. Isso me irritava.

Quando ela chora os seus olhos verdes se destacam mais ainda. Seria estranho achar alguém bonita chorando?

Ela me abraça. Aquilo deixou o meu coração quente.

- Charlie?

Ela se solta dos meus braços.

-Você está bem? - Perguntou aquele babaca. Viro o rosto bufando... Começo a olhar ao redor.

-Cadê a Kath?

- Eu não sei, ela disse que iria jogar uns jogos de tiro, parecia nervosa.

- Vamos procura-la - Digo.

Continuamos a andar pelo parque, quando vejo a minha namorada atirando em alguns palhaços de brinquedo.

Todos gritam pra ela por conseguir o terceiro urso,mas ela da para umas crianças.

-Oi? - Digo puxando de leve a sua cintura.

Ela me empurra brava.

- Da pra você parar com esses ciúmes?

Ela me encara, ainda com os seus olhos roxos, vejo o idiota do Apolo segurar a risada. Torço as minhas mãos fortes, volto a olhar para a minha namorada.

-Vai ficar assim comigo? - Cochicho em seu ouvido. Ela continua a me encarar.

Ela me puxa pelo braço em um canto, se afastando de Charlie e Apolo.

-Você sente algo pela Charlie?

- Não, se eu estou com você é porque eu quero você não é?

- Então por que ficou tão preocupado. Você sabe demais dela.

-Obviamente eu sei muito dela. Ela já foi minha namorada. - Péssima resposta Joey! Seu burro.

Ela fica alguns minutos em silêncio,mas logo quebra.

- Vou embora.

Eu puxo o seu braço, dando um beijo em sua boca e ajeitando o seu cabelo.

-Desculpa tá bom? Vamos esquecer isso. Eu quero que nada de errado entre a gente... - Digo.

Ela abre um leve sorriso, sem graça.

-Ta bom.

Eu beijo sua testa e pego em suas mãos. Eu não estou gostando da Charlie... Ou estou? Melhor eu parar com esses pensamentos, somos ex-namorados, não seria justo com a Kath.

-Estão com fome? Aliás nem deu para comer aquela lagosta.- Falo chegando em Apolo e Charlie. Que estavam olhando estranhos um para o outro.

- Eu sempre estou. - Responde Charlie entrando em nossa frente e indo para um barraquinha de comida.

Dou um leve sorriso.

-A gente vai comer aquilo? - Pergunta Kath.

-Sim. Por quê? - Pergunta ela.

Eu dei como Katherina é. Ela gosta de coisas chiques e caras, já a Charlie come de tudo, só não come areia porque não é comestível.

Charlie olha para a gente com a boca cheia de molho.

- Que deselegância- Diz Kath para Charlie.

Charlie nos encara.

- Eu gosto de comer. Me deixa feliz.- Diz ela de boca cheia e virando as costas. Seguro a risada.

-Amor não trouxe para mim também? - Perguntou Apolo olhando para Charlie e para a gente.

-Tenho cara de escrava, agora? Vai pedir um pra você ,garoto.

Ual.

Charlie revira os olhos e olha para a máquina de algodão doce. Os seus olhos brilham, ela vai andando até o moço que fazia algodão doce para as criancinhas.

- Ela come que nem um urso. - Diz Apolo olhando para Charlie.

Ele deveria saber disso a tempo.

-Vos acabar engordando desse jeito - Questionou Kath.

-Ela não consegue engordar... - Cochicho olhando para a Charlie.

-O quê disse?

Balanço a cabeça.

-Nada! - afirmo e peço um cachorro quente para Kath.

Charlie

- Você gosta de comer hein! - Diz o moço do algodão doce.

-Algum problema!? Eu quero um algodão doce. - Falo terminando de engolir o meu cachorro quente.

Ele faz o meu algodão doce, rosa.

Começo a comer feliz.

- Vai acabar se engasgando - Diz Apolo se aproximando.

- Porque não vai a merda!? Otário. - Vou até a roda gigante, mas antes vejo uma máquina de refrigerante. Coloco algumas notas na máquina e uma coca-cola cai. Pego feliz e começo a tomar.

Charlie 2Onde histórias criam vida. Descubra agora