Capítulo 4 (Aspen)

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Alguns raios de sol persistia em entrar através das cortinas da janela do meu quarto, já fazia uns dez minutos que estava acordado, mas não possuía qualquer vestígios de forças para enfrentar aquele dia. Precisava arrumar um emprego logo para ajudar minha mãe e meus irmãos, então juntei o pouco de ânimo que me resta e vou para o banheiro tomar um banho.
Saio do chuveiro visto uma calça jeans preta e uma blusa branca meus tênis e vou pra cozinha.
- Bom dia mãe. - vou até aquela senhora de meia idade que está na pia da cozinha lavando alguns pratos sujos, e dou um bj em sua bochecha.
- Bom dia meu filho, senta pra tomar café
- Não mãe eu tenho que ir imprimir uns currículos, e eu tenho uma entrevista de emprego mais tarde.
- Tudo bem então meu filho, boa sorte.
Pego uma torrada na mesa passo manteiga e vou embora. Estou caminhado pela rua a procura de um ponto de ônibus pra poder ir no centro da cidade.
- Olá a senhora sabe onde fica o ponto de ônibus ? - pergunto para uma mulher de meia idade que lavava o quintal de uma casa.
- Oi sei sim "fio", fica descendo essa rua reta, duas quadras depois do bar do João.
- A sim muito obrigado.
- Por nada.
Vou para o ponto do ônibus, depois de uns 40 minutos ele chega e eu embarco pago a passagem e vou para o fundo a procura de um assento vago, encontro o último e me acomodo nele...
- ESPERAAAAA, POR FAVOR!!!
Me assusto com o grito e procuro a voz que emitiu aquele agudo e ofegante "espera"...
Olho uma garota negra, de cabelos lisos, de estatura mediana, usava uma saia lápis preta e uma camisa branca e um escarpã nos pés, e seus braços estava abarrotados de coisas tinha varias cartolinas, ela carregava uma bolsa enorme. Usava óculos e a junção de tudo a deixava atraente.
Ela passou pela catraca e estava vindo para o fundo do ônibus, a motorista deu a partida e eu peguei meu celular pra mandar mensagem para o meu irmão cheguei ontem de viagem e ele não estava em casa e queria muito ve lo. No momento em que tirei o celular do bolso da calça, tomo um susto aquela garota é lançada direto para meu colo, com a velocidade em que aquela motorista estava dirigindo já era de se imaginar.
- Nossa mil desculpas moço, foi mal msm... - dava pra ver o tanto que ela ficou constrangida com a situação, pois seu rosto estava com um leve tom rosado, o que a deixou aí da mais linda e encantadora.
- Não tem problema, você se machucou?
- Não ...
Depois de mais ou menos 10 minutos desci do ônibus.

Como um girassolOnde histórias criam vida. Descubra agora