Capítulo 12 (Breno)

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Era 18:00 da tarde e eu estava no meu quarto mexendo nas redes sociais, saio do Facebook e entro no whats para responder umas mensagens e vejo o número daquela garota a Ellay decido mandar mensagem pra ela, não estava fazendo nada mesmo depois de uns cinco minutos ela me respondeu:

Mensagem on
Breno: oi
Ellay: oi
Breno: tudo bem ?
Ellay: tudo e com você?
Breno: quer sair amanhã?
Ellay: pode ser depois do meu trabalho tenho umas duas horas livres antes de ir para aula.
Breno: okay boa noite então.
Ellay: boa noite.

Vou para o banheiro tomar um banho, saio do chuveiro coloco uma calça de moletom e viu dormir.

***
Acordo por volta das 13:00 , vou na cozinha pego um copo abro a geladeira e pego uma garrafa de Coca-Cola e ponho no copo. Sento na mesa e fico mexendo nas redes sociais e vejo uma foto do meu pai com a nova família dele todos felizes, sinto um ódio no mesmo instante que vejo aquela foto. Saio da cozinha e vou para o banheiro tomar um banho para esfriar a cabeça, saio do banheiro coloco uma calça jeans azul e uma blusa branca da Adidas e um tênis preto da Adidas também, passo perfume. Recebo umas mensagens de umas três mina que conheci ontem.

Whats
Aline: oii tô tão sozinha aqui, vem me ver.
Roberta: eai vamos se ver hj?!
Catarina: vamos ver um filme hoje 🌚
Entro na mensagem da Aline e respondo ela:
Mensagem on
Aline: oii tô tão sozinha aqui, vem me ver.
Breno: tô indo, me envia sua localização.
Aline: (localização em tempo real)
Mensagem off

Pego a chave de casa e saio do quarto.
- aonde você vai? - a pirralha pergunta
- e é da sua conta? Vou sair.
- nossa seu grosso.
Sai de casa
Vou pra casa dela mas cheguei lá a menina estava menstruada. E acabou com meus planos. Era umas 17:30 e lembro que tinha marcado de sair com a Ellay pego um Uber e vou pra casa dela

Uber: boa tarde senhor
Breno: gostaria que a viagem fosse em silêncio.
Uber: tudo bem senhor, qual o destino?
Breno: Av. Brasil, número 758
Uber: okay
Depois de 25 minutos chegamos na frente do prédio aonde ela trabalha.

Breno: quanto ficou?
Uber: R$15,50
Breno: nossa isso é um assalto, não quero comprar o carro não só pedi uma corrida. - digo irritado com o valor, jogo a nota de dez e de cinco reais no banco da frente e desço do carro.
Fico esperando a Ellay na porta mas vejo o Aspen saindo do prédio

- O que está fazendo aqui? - ele me pergunta vindo em minha direção.
- não é da sua conta - pausa- e o que você está fazendo aqui ?
- Eu trabalho aqui. - pausa - quer carona pra casa?
- e eu pedi carona pra você??
Vejo a Ellay saindo do prédio e vindo em nossa direção.
- oi quer que eu te leve embora? - ele pergunta pra ela.
- não - responde seca.
- oi Breno tudo bem?
- oi tudo sim, vamos ?
- sim.
Começamos a nos distanciar. Estávamos indo em direção ao BK que era umas 4 quadras do trabalho dela.
- Você conhece o Aspen? - ela me pergunta.
- Quem? - me faço de desentendido .
- o homem que estava do seu lado agora pouco.
- não conheço não. - garota curiosa, minto para ela.
- entendi, achei que sim pois vocês estavam conversando como se já tivessem se visto antes.
- foi impressão sua.
Chegamos no BK e fomos pedir os lanches
Atendente: o que vai querer?
- Vou querer o combo do wopper furioso - ela pede
-Vou querer o mesmo que a moça.
Atendente: Deu R$ 44,99
Me aproxima de dela e cochicho em seu ouvido que tinha esquecido a carteira e se eu poderia pagar pra ele. Ela acena com a cabeça que sim e paga os lanches. Não vou gastar mais dinheiro nenhum hoje, já gastei dinheiro pra ir ver a Aline que estava mestruada e agora pra vir ver essa garota.
Sentamos em uma mesa perto da janela.
- bom me fala mais de você. - pergunto para ela sorrindo para parecer simpático.
- o que gostaria de saber ?
- tudo. - minto.
- bom meu nome é Ellay Camila Agnes de Sousa , sim meu nome é esquisito kkk, tenho 17 anos vou fazer 18 em outubro sou libriana, amo girassol estudo designer de interiores na Etec e acho que é só não sou tão interessante.
Os pedidos chegam
- e você me conta um pouco de quem é o Breno.
- meu nome é Breno Fletcher, tenho 19 anos e nasci na Espanha.
- nossa que legal sempre quis ir pra lá .
Comemos e ficamos falando um pouco da cidade e da diferença dos países.
Saímos do BK e estávamos no ponto de ônibus esperando o mesmo para irmos embora.
- onde você mora ? - pergunto a ela.
- moro perto do cartório eleitoral.
- eu também moro lá perto.
Entramos dentro do ônibus e estava lotado só tinha um lugar lá no fundo e vou caminha até o assento vago perto da porta, me sento ela fica em pé e se segura em uma das barras do ônibus para não cair.
Passa um homem de mais ou menos 30 anos e fica encoxando ela, o ônibus está lotado.
- com licença.- ela pede a ele.
- você vai descer? - diz sínico como se não soube pelo que estou pedindo licença.
- não mas o senhor poderia parar de me encochar.
- que pais é esse hein, essa merda desse ônibus está lotada e vc não quer ser encostada querida ande a pé não tenho culpa de estar encostando em você. Essa mulheres de hoje em dia tudo agora é ofensa.
Fico vendo aquela situação e a cada vez mais percebi como essas meninas de hoje em dia são dramáticas tudo pra elas são uma ofensa.
Depois de um tempinho ela dá sinal para o ônibus parar e desce do mesmo e eu desço atrás dela.

- nossa aquele cara não parava de me encochar não aguentava mais ficar ali.
- o ônibus estava cheio o que você queria que ele fizesse??
- dava muito bem pra ter uma distância, não estava tão cheio a esse ponto.
- não tem pra que tanto drama Ellay já passou. Onde você mora?
- no fim da rua.
Caminhamos mais um pouco e percebo que aquela menina eu um pouco burra estou chamando ela e a mesma não me escuta.
- Ei ei
- oi, me desculpa estava distraída
- percebi
- minha casa é essa aqui. Sua casa está longe?
- não, moro naquela casa ali.
- nossa que legal somos vizinhos.- ela diz sorrindo.
- sim, bom já vou indo
- tudo bem até depois. Dou um bj meia lua e atravesso a rua entro em casa e vejo o Aspen conversando com a Pietra na cozinha vou até ele pra mostrar pra ele quem manda aqui, estou cansado das merdas que ele faz.

- você sempre estraga tudo Aspen estou cansado de você. - chegando perto dele.
- eu nunca te fiz nada seu idiota.
- você sabe muito bem o que fez, deixou a gente e além disso rouba meu emprego, antes de você voltar eu fiz entrevista para aquela vaga e você tirou ela de mim.
- para de ser imbecil, eu não roubei nada de você nem sabia que você tinha feito entrevista para aquele emprego, você nem fala comigo, e eu não abandonei ninguém eu estou aqui.
Vou para bater naquele imbecil mas a Pietra entra no meio.
- parem com isso agora. - ela grita.
- eu ainda vou quebrar a sua cara Aspen.
- quando você for homem o suficiente talvez consiga me entender e deixar de ser um moleque mimado. Saiu da cozinha e vou para o meu quarto batendo a porta da mesmo.

Como um girassolOnde histórias criam vida. Descubra agora