Capítulo 5 (Ellay)

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Escuto ao fundo os gritos de minha mãe falando Ellay você vai se atrasar, sem dar muita importância volto a dormir afinal meu relógio ainda nem despertou...
- ELLAY - grita minha mãe berrando no quarto e puxando as cobertas de cima de mim.
- Nossa mas pra que toda essa agitação tão cedo o relógio ainda não despertou, não vou me atrasar. - falo brava puxando as cobertas de volta.
- Você não vai se atrasar porque já está atrasada, seu relógio já despertou umas três vezes...
Olho o meu celular que fica na cabeceira da minha cama.

8:40

- Misericórdia. - falo levantando tão rápido que minha pressão cai, e por uma fração de segundos acho que vou desmaiar.
Vou para o banheiro tomo um banho rápido coloco uma saia lápis preta e uma camisa branca, meu escarpã preto e pego todos os projetos pra levar para o escritório.
- Não vai tomar café ? - pergunta minha mãe vendo eu pegando as minhas chaves para ir embora depressa.
- Não mãe eu tomo no escritório... - dou um beijo em sua bochecha e saio correndo de casa como hoje é final de mês fazemos uma reunião geral e decidimos sobre os projetos do próximo mês.
Desço a rua correndo para conseguir pegar o ônibus.
- ESPERAAAA
Subi no ônibus passei na catraca e fui para o fundão, eu estava usando uma saia lápis preta e uma camisa branca transparente com uma regata branca por baixo, nos pés eu calçava um par de escarpans pretos lindos, sim posso parecer doida der usar salto alto quando o único meio de transporte é o público nosso famoso ônibus, mas esse realmente não era o único problema eu estava carregando uma bolsa enorme e muitos projetos de casas nas mãos. A motorista do ônibus dançou com o veículo de uma maneira tão brusca que fui arremessada pra longe caindo no colo de um moço e derrubando todas as minhas coisas no chão ele é um homem alto sua pele era branca e seus cabelos eram um castanho avermelhado mas era mais vermelho do que castanho seus olhos eram da cor do mel, usava uma camisa simples e branca um jeans surrado preto e uma jaqueta de couro preta.
- Você se machucou ? - perguntou o moço, tirando-me de meus devaneios.
- Ãn na... não me desculpa por ter caído em você.
- Tudo bem sem problemas.
Sai do colo dele e rapidamente juntei minhas coisas e me sentei em outro banco até chegar no meu ponto.
Sentia meu rosto queimar de tanta vergonha se tivesse um buraco onde me enfiar neste exato momento era isso que eu faria...

Como um girassolOnde histórias criam vida. Descubra agora