Capítulo 17 (Aspen)

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Depois que eles foram pra festa entrei dentro de casa tomei um banho coloquei uma calça de moletom e uma blusa azul deitei na cama e entrei no Facebook e fiquei rolando o Fred, até que apareceu pessoas que você talvez conheça e lá estava o perfil dela, entrei na página dela e comecei a stalkear ela, nunca conheci uma garota tão linda quanto ela, sua foto de perfil era ela sorrindo em um jardim cheios de girassóis e quando dei por mim estava sorrindo, sai do perfil dela e continuei mexendo no Facebook e acabei adormecendo.
Acordei assustado com uma ligação esfrego os olhos e pego o celular atendo o mesmo.
- alô
- o...oi Aspen você pode me buscar por favor? - mesmo com voz de choro é incapaz de não reconhecer.
- aconteceu alguma coisa Ellay. - digo preocupado.
- só vem me buscar por favor.
- onde você está ?
- estou na tabacaria da rua marquês Antônio Braga 573
Desligo a ligação e levanto da cama coloco uma calça jeans que estava em cima da cadeira e coloco uma blusa de moletom, pego as chaves e saio de casa subo na moto e vou o mais rápido que posso, depois de 10 minutos chego a tabacaria e vejo ela sentada no chão com a cabeça no meio das pernas, estaciono a moto e desço toco no ombro dela e mesma levanta a cabeça para me encarar estendo a mão para ela ajudando a se levantar .
- o que aconteceu ? - pergunto pra ela ao ver seu rostinho molhado das lágrimas.
- só me tira daqui por favor.
- tá bom pra onde você quer ir?
- qualquer lugar
Vamos até a moto entrego o capacete para ela a mesma coloca e eu faço o mesmo subimos na moto e saio dali, decido levá-la em uma praça aqui perto lá vende um cachorro quente incrível, chegamos depois de uns minutos e vou fazer o pedido.
- oi moça eu quero dois cachorros quente completo e duas cocas.
- pode deixar - ela fala e vai preparar o pedido, depois de uns 10 minutos ela volta e me entrega os lanches e as bebidas e lhe entrego o dinheiro.
Vou até a Ellay que está sentada em um dos bancos e lhe entrego o lanche e a latinha de coca cola.
- obrigada - diz me dando um sorriso amarelo.
Sento ao lado dela e dou uma mordida no cachorro quente, fico olhando pro nada.
- você está melhor? - pergunto ainda olhando pra frente.
- sim...- pausa - obrigada por ter vindo me buscar.
- de nada - digo a encarando.
Terminamos de comer o lanche em silêncio, e estavamos caminhando pela praça um pouco.
- quer conversar sobre o que aconteceu? - pergunto pra ela.
- acho que sim
- então pode começar.
Ela me contou toda a história, e não conseguiu conter as lágrimas, me parte o coração ver ela chorar, mesmo não conhecendo ela a muito tempo sinto uma ligação tão forte, e sem perceber pego em seu braço a puxando para um abraço, si tô um calor percorrer meu corpo na hora, parece que o corpo dela se encaixa perfeitamente junto ao meu e que o lugar dela sempre foi ali junto a mim. Ela retribui o abraço e fica ali chorando um pouco em meus braços, nós soltamos depois de alguns minutos e fomos em direção a moto subimos na mesma e fomos embora.
Depois de uns 15 minutos chegamos na porta da casa dela, ela desce da moto.
- obrigada mais uma vez por tudo Aspen.
- de nada Ellay qualquer coisa é só me chamar.
Ela sorri pega as chaves na bolsa e abre a porta está entrando em sua casa mas volta e me dá um beijo na bochecha e sorri timidamente e entra.
Vou para a minha casa e vejo minha mãe que está dormindo em seu quarto, vou para o banheiro escovo os dentes e vou para o meu quarto e deito na cama fico pensando em tudo o que aconteceu. Estava quase pegando no sono e recebo outra ligação.
- Alô - digo sonolento.
- oi Aspen
- quem é?
- não reconhece a voz do amor da sua vida?
- não acredito que você me ligou as 2:00 da A.M pra me atazanar Star.
- não grita comigo neném e você esqueceu do fuso horário aqui é 7:00 da manhã.
- o que você quer Star, e não me chama assim.
- eu quero você Aspen, estou com saudades de você.
- porque não pensou isso antes de dormir com o meu irmão?
- foi só uma vez Aspen.
- não deveria nem ter acontecido Star
- por favor volta pra mim, eu te amo.
- você deve estar ficando louca né, eu te amei e você me traiu, você não ama ninguém.
Desligo o telefone na cara dela, e minha cabeça está latejando me levanto de mal humor e viu até a cozinha pego um copo coloco água e bebo um remédio para dor, e fico no quintal para esfriar a cabeça um pouco, e vejo a Pietra e o Breno chegar ele estaciona o carro na garagem igual a cara dele e claramente estão bêbedos demais.
- Pietra olha seu estado!
- aí não enche o saco Aspen.
Eles entram e eu não consigo dormir mais fico pensando em tudo o que aconteceu esses últimos anos e não sei mais o que fazer da minha vida.
Quando finalmente o sono bate, entro em casa e vejo a tela do celular 6 horas da manhã e tenho que arrumar as coisas pra trabalhar.
- MERDA

Como um girassolOnde histórias criam vida. Descubra agora