O palácio era virado de cabeça para baixo. Tijolos eram jogados quebrando as janelas e tiros eram dados do lado de fora. Eu e minhas irmãs estávamos longe demais do abrigo real então os guardas nos levaram até o abrigo dos funcionários que consideravelmente era menos seguro que o abrigo real. Mesmo eu achando que todos somos pessoas e que devemos ter o mesmo tratamento. Minhas irmãs esperavam o ataque acabar Amberly lixando as unhas e Eadlyn, bom, perdida em pensamentos.
Eu estava lendo quando o ataque começou e eu consegui continuar com o livro então decidi o ler. Estávamos todos em seu próprio mundo alí. Era como se não nos conhecermos. Estávamos só lá.
Amberly começou a parecer preocupada. Sua expressão mudou e ela largou a lixa quando ouviu que um guarda havia sido abatido e que o levariam para o abrigo em que estávamos. Mas ninguém alem do guarda que nos trouxe sabiam que estávamos lá.
- oh, Altezas desculpe. O levarei para outro abrigo.
Antes que ele saísse eu gritei
- não, deixe-o entrar que nós cuidaremos dele. Juntos.
O guarda pareceu espantado mas entrou no abrigo e pôs seu amigo no chão. Amberly pegou o quite de primeiros socorros. E Eadlyn rasgou o um pedaço do vestido para aprendermos o sangue dele. Ele havia levado um tiro na perna.
Eu ajudei a limpar e pus a anestesia na perna dele. Ele ficou de repouso por um tempo e minhas irmãs e eu ficamos um pouco sujos de sangue.
O guarda não parava de agradecer e eu não parava de dizer para ele parar.
Ficamos lá por mais meia hora e Amberly parecia não aguentar mais. Ela elogiava o guarda. E até o deu um breve abraço.
Amberly era tão fútil que eu nem achei que ela ajudaria com medo de "sujar seu vestido novo" mesmo ela tendo vários outros.
Eu me impressionei com ela assim como Eadlyn.
- por favor, fique aqui comigo. Eu preciso de você. - disse ela sussurrando mas eu ainda pude ouvir. Mas a primeira e a última coisa que eu ouvi foi somente essa.
- Eadlyn o que houve com Amberly?
- não sei. Pode ser gratidão ou medo.
Depois disso um guarda todo machucado apareceu e disse que os rebeldes haviam saído. Nós saímos de lá e levamos o guarda para a ala hospitalar.
Eu fui tomar banho e olhar se eles não me roubaram nada. Nem entraram no quarto.
Na hora do jantar meu pai fez um alvoroço. Ele estava indignado com os rebeldes.
- esses rebeldes vem aqui, acabam com o palácio 3 dias antes de começar a Seleção - disse - Lenkh mande o maior numero de guardas para as províncias e comece a treinar as pessoas do recrutamento.
Ele estava bem estressado mas eu não o culpo. Imagine uma nação que você governa não ter confiança que você vai acabar com os rebeldes. Deve ser horrível. Por isso eu não queria ter que começar logo a Seleção. Precisava de tempo para ajudar meu pai com os rebeldes, agora eu não tenho isso mesmo.
- amor, precisamos que ter calma. Se formos assim muito impulsivos eles vão acabar ganhado. Precisamos de um plano. - disse minha mãe.
Mu pai me acalmou e sentou a mesa para comer.
O palácio estava totalmente acabado. Não tinha estrutura para aguentar mais um ataque. E os rebeldes sabiam disso.
Na hora de dormir eu não o fiz. Peguei minha câmera e comecei a bater foto das coisas que eu mais gostava no palácio incluindo o jardim.
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A Selecionada
FanfictionIlléa se tornou um paraíso para aqueles que sonhavam que um dia tudo iria mudar! O principe Maxon Shreave se tornou o melhor rei que Illéa poderia imaginar, mas isso não significa que os rebeldes ou outros tipos de revoltas não aconteça, pois, como...