Capítulo nove : ser forte ou desabar? eis a questão ( Emily )

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"Todo mundo é capaz de passar por uma dor, exceto quem a sente"
-William Shakespeare

Perfeito. Duas semanas de folga do falatório da Seleção. Mas substituído por os ataques e a nova escolta que ronda a província.

Eu andava por ai e não via um guarda sequer. Agora eles estão para todos os lados.

Vou para a academia para minha ultima semana lá.

Eu realmente luto Muay Thai. E sou muito boa.
O meu mestre Calvin Louis vem ate mim e damos as maos como saudação e depois me abraça.

- e ai, como vai minha princesa do ring.

Ele me chama dessa forma desde que ganhei da ex princesa do ring oficial, ela que ninguém ganhava dela há dois anos, eu ganhei na primeira luta, digo que foi pura sorte de principiante mas ele diz que eu nasci pra isso, se for assim, nasci pra varias coisas.

- bem, agora que tiveram que adiar a Seleção. Eu tenho tempo para vir lutar.

- que bom, nao deixe de treinar!

Ele sorri, juntamos e fazemos o aquecimento, me faz esquecer de tudo ver meu corpo esquentar e doer daquela forma, me faz revigorar, me faz sentir viva, que o meu corpo tem mais ultilidade. Depois fomos para os aparadores, que eu socava Como se fosse todos os meus problemas, sentia eles levando um soco, sempre que dava um golpe.

Soquei o príncipe, o Charlie e os rebeldes. Tudo que tem me deixado de mau humor. Depois dos aparadores, fomos para o ring com Antonella Carter. Ela era bem forte. Ela veio em minha direção e me deu um soco na barriga. Eu soquei seu queixo o que a fez cair na hora. Quando ela levantou eu dei um chute em sua cintura que a fez cair no chão e ficar lá mesmo.

Quando a luta acabou eu a ajudei a levantar e nos cumprimentamos, depois de ter acabado fui para minha casa. Levei minhas luvas dali e andei pela cidade. As lojas estavam fechadas e as pessoas estavam evacuando para o armazém que havia se tornado um abrigo. Bem mais protegido e seguro. Eu corro com a multidão e caio no chão. Uma mão conhecida me ajudou a levantar. Era Luna. Estava atordoada e me levantou bem depressa me disse para correr.

- o que é isso?

- ataque rebelde.

Ótimo! Outro ataque. Toda minha familia estava presente, todos correndo. E quando o guarda deu um tiro para cima um rebelde que estava entre a multidão deu um tiro para frente sem pensar que poderia machucar alguem. E foi o que aconteceu. O tiro foi longe, as pessoas deram tipo um espaço para ele passar. Quando ele ameaçou atirar todos foram para os lados. Dividiram a rua em duas turmas de pessoas algumas caídas no chão e todas atordoadas e com o coração acelerado. Minha mãe não tinha visto a bala. Ela continuou correndo quando ela vinha em sua direção sem ser vista. Ela só percebeu quando foi acertada na perna esquerda. Era uma bala mais conhecida como "quebra osso" que como já diz o nome, quebrou a perna da minha mãe na hora. Todos gritaram. Minha mãe caiu no chão gritando pedia ajuda.

Um grupo de pessoas a ajudou a sair dalí

Entraram numa loja de roupas e foram logo ajudando. Ligaram para uma ambulância e pediram para ela vir por trás da loja. Eles prenderam o sangue com um pano e limparam onde a bala havia acertado.

- como se sente? - perguntei

Ela gritava, nao precisei de palavras para expressar sua dor, isso era o suficiente, ela estava tentando o maximo não falar. Sua voz era meio fraca. Luna começou a chorar e Cassey me ajudou a limpar. Meu pai foi receber a ambulância que havia acabado de chegar eles a levaram de Maca para o carro pela porta dos fundos da loja.

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