capitulo dezenove : a chegada da minha querida (Dylan)

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"Ela não é como uma garota que você tinha visto antes. Ela não é pra qualquer um, toda garota quer ser como ela, ela é uma Diva, eu tento achar palavras para descrever essa garota mas é quase impossível"
— Sexy Bitch - David Guetta

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     Eu realmente imaginava que quando eu gostasse de alguem, seria algo avassalador, uma coisa verdadeira e não forçada como a seleção! Mas eu passei a vida achando que eu iria encontrar alguém como a minha mãe, legal, divertida, séria, que aceitaria com prazer governar muito bem o país comigo, que fosse como uma perfeita princesa. Mas ela não é assim, ela é diferente de tudo que eu já imaginei, ela não é nem um pouco frágil, e que precise de um príncipe encantado que a salve do dragão, acho que se ela fosse essas princesas ela mesma teria matado o dragão. Mas agora eu vejo que ela é tudo que eu queria, ela é perfeita a sua maneira, mesmo ela dizendo que quer só minha amizade eu não desisto! Preciso ter certeza que eu realmente gosto dela pra valer. Meu pai me disse uma vez, que eu não deveria tentar ser feliz com qualquer uma, mas é possível ser feliz com aquela que todos apontavam como imperfeita, tanto para mim quanto para esse trabalho, e eu acredito nessa possibilidade.

Eu a observo tocar, ela fechou os olhos então nao teria sentido tentar piscar para ela. Coisa que eu já considero como um "te vejo mais tarde" seus cabelos castanhos voam com o vento aqui em cima e os holofotes não a deixam com medo, ela toca violino como a minha mãe, com paixão com vontade, ela toca como se esse fosse o mundo para ela, e nessa hora eu creio que realmente seja. Ela não é como todas as garotas que eu fiquei. Na verdade eu fiquei com quase todas as princesas que vieram nos visitar, desde o dia em que completei 14 anos mas da forma que eu estive com Lexy só foi com 17 anos, mas elas eram aquelas garotas que você pega e depois não quer mai, ela não, ela é diferente, ela não é qualquer uma, e não é para qualquer um.

No fim a música eu me lavanto do assento e a aplaudo de pé.

— bravo! bravo! — digo. Ela dá um sorriso envergonhado e guarda o violino na caixa.

— não precisava ter aplaudido de pé — disse ela quase cantando.

— porque? Você merece — digo pausando em cada palavra

— não, mereço não — ela já tinha decido do palco e eu fiu em sua direção.

— você merece que uma plateia de mais de mil pessoas a aplauda de pé — disse abrindo exageradamente os braços para os acentos vazios atrás de mim — e já que você não têm isso eu achei que a sua única plateia te aplaudisse de pé. E dê honra a quem merece honra, e aplauda de pé que merece ser aplaudido de pé. E Emily, você mereceu.

Ela sorriu, me fitou e eu a abraçei e a joguei por cima de mim ela riu e depois eu continuei com os braços a sua volta e ela com os braços sobre os meus ombros.

— você é incrível. Eu não tenho palavras para descrever o que você fez por mim — disse ela com um tom doce e agradecido.

— te trouxe no lugar em que você um dia sonhou tocar com ele lotado. Só isso — disse fingindo um pouco se sarcasmo,

Ela riu e deu um tapinha no meu braço

— idiota. Mas é verdade, obrigada, eu te adoro por isso — ela me fitou novamente, me observou o rosto e eu a observei também, aqueles olhos grandes e castanhos e aquele sorriso que me cativa era incrível como ela estava tão perto de mim. Coisa que ela nunca fez.

— e então, o que achou da surpresinha?

— ótima. Estava precisando de algo que me fizesse bem depois da Sidney e você fez exatamente isso. Obrigada.

A SelecionadaOnde histórias criam vida. Descubra agora