Capitulo dezessete : o primeiro aviso ( Dylan )

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A manhã em Angeles estava quente. O ar de verão estava no jardim quando eu e Clary estávamos fazendo um pique nique.

— eu adoro os sábados aqui sabia. São maravilhosos. — ela perguntou

— como são os sábados em Clermont?

— frios e sem graça.

Ela riu e eu acompanhei.

Ainda comemos algo antes de ouvirmos uma explosão e as garotas gritando. Os guardas começaram a atirar e eu e Clary tentamos entrar dentro do palácio mas como eu previa estava trancado. Clary começava a chorar e a berrar. Pus a mão em sua boca antes que algum rebelde nos visse

— fica quieta por favor! É um ataque. Nós não estamos seguros, e se você gritar os rebeldes podem nos achar e podemos morrer!

Ela balançou a cabeca positivamente e enchugou as lagrimas.

- vamos por aqui. Vem!

Andamos pelas paredes do palácio a procura uma passagem secreta por trás do palácio com cuidado até achar um tipo de botão que abria um buraco na parede. Meu pai precisou colocar mais, pois há uns anos minhas irmãs estavam fora do castelo durante um ataque rebelde e tiveram que se esconder na casa da arvore que não foi uma boa ideia. Os rebeldes quase as mataram mas uns soldados os mataram, na frente de duas crianças, uma de 12 e outra de 9. Foi horrível para elas.

Entramos dentro do castelo e uns guardas logo nos levaram para um abrigo

— onde estava alteza? O procuramos por todos os cantos do castelo — falou um guarda

— estava lá fora. Havia avisado mas parece que ninguém lembrou de não trançar a porta até que entrassemos.

Ele me pareceu que ia chorar. Mas segurou.

— uma criada foi morta e assim que a mataram começaram a explodir tudo e atacar o castelo. Eles derrubaram o muro e quase pegaram uma de suas selecionadas a senhorita Liesel Bittencourt. Ela foi pega pelos cabelos mas o chefe da guarda real o matou antes que pudesse fazer algo e a levou ao abrigo. Só faltavam o senhor e a senhorita Clary.

Eu realmente nao sabia como reagir a isso. Uma criada morta e Liesel deve estar apavorada. Sentia que era meu dever deixá-las o mais seguras o possível. Elas vieram para cá por minha causa.

Depois de entrarmos no abrigo aquele guarda voltou para proteger-nos. Me sinto mal quanto a isso pois eles se secrificam por nós e mal sabemos os nomes deles.

Estavam todas lá. Meus pais também e Aspen que salvou Liesel da quase morte por um rebelde.

Minha mãe correu e me abraçou. Clary correu para as outras selecionadas.

— meu Deus. Meu filho está tudo bem? — perguntou minha mãe que já estava em prantos. Eu não havia percebido ainda mais meu pai e todas as outras selecionadas também estavam.

— sim. Estou bem. E os outros?

Ela me olhou nos olhos e me abraçou.

— tivemos uma morte hoje. Mas as outras criadas e os outros trabalhadores indefesos do castelo estão a salvo.

— tem certeza? — perguntou preocupado, ela tenta esconder algo de mim, eu sinto.

— Aspen garantiu. Ele olhou em todos os cômodos do castelo.

Olhei para Aspen, ele era quase meu tio. Eu o via sempre. Ele era um ótimo amigo da familia e um ótimo soldado. Acredito que esteja tudo bem se ele mesmo disse que estava.

— obrigado.

Ele sorriu para mim. Ambos olhamos para a maré de meninas chorando.

— acho melhor você ir ver como elas estão.

A SelecionadaOnde histórias criam vida. Descubra agora