capitulo dois : A Seleção ( Dylan)

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Cinco dias antes

   Andava em círculos pelo palácio. Meu pai diz que eu sou igual a ele, nervoso e impaciente com quase tudo. Ele diz que, como eu, só conseguia se acalmar andando em círculos por ai. E que seu pai,  meu avô, odiava isso.

Ele me chamou novamente para conversar comigo. Ele sempre faz isso para ter certeza que eu vou ser um bom rei. E daqui a três dias farei 19 anos e eu acho que ele quer começar mais pesado o treinamento para rei. Como se fosse algo simples.

— alteza — disse o guarda real — o rei Maxon Schreave o convoca seu escritório.

— obrigado guarda Lenkh.

Então segui o corredor, entrando na grande porta do seu escritório, era realmente muito bonito, eu nunca tinha notado!

— meu filho precisamos falar com você. — diz minha mãe me convidando a sentar na cadeira na sua frente.

Eles ficaram parados na minha frente, com um olhar preocupado. Eu sento na gramde cadeira vermelha que fica bem a frente da mesa de meu pai, minha mãe está ao seu lado e eles me olham friamemte, mas eu já estou acostumado com aquilo, quase toda semana temos uma reunião ultimamemte, se não for para consertar algo é para parabenizar, mas elas sempre acontecem.

— sim.

— daqui a três dias você completará 19 anos e alcançará a maioridade e terá mais responsabilidades. — diz meu pai

— mais trabalho! — exclamo

— sim, também terá que se arranjar uma rainha. — diz meu pai

— você conhece uma tradição de Illéa chamada A Seleção? — pergunta minha mãe

— sim, eu devo ter lido sobre isso em algum lugar. — entre tanto trabalho com estudos e leis, não tenho tempo de estudar tradições antigas. Mas essa eu quis dar uma olhada por ter sido a forma que meus pais se conheceram, e além disso é divertido imaginar tanta garotas  aqui em casa só pra mim!

— quando o filho homem da família real completa 19 anos se inicia a Seleção. Uma competição onde 35 jovens de 16 a 19 anos competem pelo amor do príncipe. Que é você. — diz minha mãe

— é isso! Eu tenho que me apaixonar por uma das 35 estranhas aqui no palácio tentado ser perfeitas por mim? - perguntei com um pouco de ceticismo, eu não acho quebeu me "apaixonaria" de verdade! Não.

— isso! - responde minha mãe, ela parece bem animada com a ideia.

— acha mesmo que posso achar meu verdadeiro amor na seleção? - cogitei a ideia por minha mãe.

— veja nós, America não gostava de mim mas ela acabou apaixonada e eu por ela. Tenho certeza que vai se interessar por alguma dessas garotas. E também ajudaria

— e no que isso ajudaria?

— Manteria a paz depois do último ataque de rebeldes a 3 meses lembra?  —  balanço a cabeça — então, os rebeldes teriam uma nação ligada na seleção, e não teriam motivos para um novo ataque, eles querem o povo distraído para seguir com os planos e a Seleção daria isso a eles sem muitos esforços. Mas enquanto eles descansam e planejam como acabar com isso nós vamos atacar. Eles querem voltar o sistema de castas e pensam que se você for rei pode fazer com que isso aconteça. E eu tenho certeza que seu mandato não voltará com o sistema antigo. Tenho?

Ele tem, seria horrível ter aquilo tudo de novo. E eu sei exatamente o que fazer com os rebeldes e com tudo o que eles querem. Continuando o plano do meu pai.

— tem sim.

— então aceita iniciar a seleção?

Suspirei

— sim, eu aceito.

No dia seguinte, no jornal oficial eles avisaram que iriam iniciar a seleção e que iriam dizer quem são as selecionadas na semana após a  próxima sexta.

Eu, tentei ao máximo me animar com isso. Não estou nem ai para a Seleção, só quero apaziguar e que meu pai possa continuar o plano dele. Que claro ele me contará depois do jornal, meus pais parecem tão felizes, feitos um para o outro. Eu, não sei se o mesmo aconteceria comigo.
     O apresentador Gary Fadaye entrevistava meu pai

— majestade como se sente com seu filho tendo a chance de conhecer o amor? Dele  e de toda Illéa, assim como vemos no senhor e na senhora America

Meu pai era um homem de postura, mas ele adorava brimcar um pouco, sempre queele podia, era bem descontraído na fremte da câmera, e sempre que podia fazia uma bincadeira aqui e ali.

— bom, creio que essa será uma ótima chance de conhecermos a mais nova filha de Illéa, e meu caro, se essa moça que Dylan escolher for seu verdadeiro amor eu certamente a terei como filha!

— Lindo! - disse Gary aplaudindo as palavras de meu pai — Sorte das escolhidas terem o senhor como pai delas.

Gary passa para minha mãe

— então rainha America, algum conselho para as que vão participar da Seleção?

— sim, só sejam vocês mesmas pôr que não adianta tentar ser perfeita, Coisa que ninguém é,  Mas tentar ser você mesma e se lembrar que não é você quem escolhe, então o mínimo que você tem que fazer é isso. Eu já fui uma de vocês e tenho certeza que eu sei tudo que irão passar, então, meu conselho é: seja você mesmo. E como disse o meu marido, eu também a terei como uma filha. Obrigada.

— lindo, majestade, lindo.

Ele ainda falou com minha irmã gêmea nada parecida comigo Eadlyn e a minha irmã mais nova Amberly antes de falar comigo.

— então alteza, ansioso?

— sim, Gary eu nunca imaginei que Isao aconteceria comigo então agora tudo que eu tenho a fazer é aguardar e fazer uma coisa que para mim estava longe e era inimaginável. Então acho que boa sorte, para mim.

— boa sorte príncipe Dylan! — disse Gary — e boa noite Illéa.

Depois do jornal oficial minha familia nunca esteve mais unida. No palácio aproveitávamos o maximo de tempo juntos e o minimo de privacidade que tínhamos. Depois de umas semanas, aquele lugar se encheria de mulheres tentando me conquistar. E de corações partidos saindo pelo portão da frente. E eu, estava ainda mais ansioso só em pensar nisso.

A SelecionadaOnde histórias criam vida. Descubra agora