16. (Janeiro - 2014) - part. 2

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17/02/21

Esse capítulo é parte do que iniciou toda ideia para esse rolê em que a fanfic foi construída. Sinceramente não sei se vocês irão querer me matar ou não durante esse capítulo.

Recentemente assinei a Amazon Prime, mas não sei o que assistir lá... Parece que já assisti tudo de bom que tem. Alguém tem indicação???

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— Socorro!!!

Fico horrorizada antes de olhar para trás e ver que é apenas Camila esticada no chão, de bunda para cima. Tantas coisas ruins passaram na minha cabeça em um curso espaço de tempo e no final era apenas a péssima coordenação motora da garota que eu amo, ainda bem.

— Você não viu aquela pedra enorme ali? — Corro até Camila que rola dramaticamente, com uma das mãos no joelho.

— É óbvio que não, por que eu iria querer tropeçar nela e me ralar? — Responde com sarcasmo.

Camila ralou um joelho de forma mais agressiva, provavelmente o que chegou ao chão primeiro, e ralou um pouco as mãos. Abaixo ao lado de Camila e pego uma garrafinha de água dentro da minha mochila.

— Não, Lauren... — Nem verbalizei o que ia fazer ou mexi em direção aos machucados e Camila já está fazendo drama.

— Sim, Camila! — Insisto, começando a limpar um pouco da poeira envolta dos machucados. — Vamos lavar seus machucados.

— Você quer me ver sofrer, você ama isso, não é?! — Camila geme de dor em antecipação quando eu apenas tiro a tampa da garrafa de água.

— Camila, por favor... Sem chantagem emocional! — Ela torce um bico, como quem diz que nunca faria aquilo e que eu estava exagerando. — Eu dou até um beijinho para curar depois de lavar, se quiser.

— Você iria adorar que eu tivesse cortado a boca-AAAI...

Tento ser legal com Camila, às vezes, mas ela não colabora. Então, jogo água no ferimento dela no joelho e ela tenta recolher a perna para que não limpe o local, óbvio que não permito segurando sua coxa com firmeza. Ela resmunga e peço para estender as mãos, lavo com mais delicadeza pois não consigo tratar ela tão mal, como ela me faz querer tratá-la.

Ajudo Camila a levantar e sem me conter, deixo um beijinho na parte de cima da mão direita dela.

— Tira a essa boca de perto dos meus ferimentos, não quero ter que amputar nada por ter pego seus vírus!

Camila não recolhe a mão, sou eu quem largo mesmo, nem beijando a outra. Sem querer me estressar com ela, deixo que ela fique estressada com que falo, sei que vai afetá-la.

— Você ainda vai implorar por meus beijos e vou rir da sua cara por isso. — Digo e saio andando na frente.

— Ei, ei... Não vai me ajudar?! — Camila está exasperada, ela deu apenas alguns passos e em todos reclamou de forma audível. — Lauren, por favor!

— Olha aí, de alguma forma já está implorando. — Provoco para ver até que ponto de irritação ela vai poder ir nas condições dramáticas atuais. — Vou te levar nas costas, mas não enche o saco.

Ela está uns 5 metros de mim, com uma dificuldade que nem uma pessoa sem perna teria, Camila caminha até mim.

— Lauren, eu sei o que você é! — Ela carrega minha mochila, por sorte apenas com água, e ajudo-a se posicionar em minhas costas. — Agora eu sei o que a Bella sentiu ao subir nas costas do Edward...

Caos.Onde histórias criam vida. Descubra agora