15. (Janeiro - 2014) - part. 1

900 83 22
                                    

14/02/21

Olá ✌🏼

Esse apesar de nada significativo, esse foi o capítulo que me fez criar a fanfic. A princípio era apenas uma one shot, que não teria nada a ver com o ponto que chegamos na fanfic, mas... Como sou quase graduada em filmes de viagem no tempo, resolvi tentar essa fanfic hahaha.

Em breve volto com mais, obrigada por estarem aqui e pela paciência de esperar 🗣️

******************************

Passei um tempo com minha mãe, nunca seria tempo suficiente, mas em certo momento percebi que de alguma forma tinha feito o que deveria e novamente saltei no tempo.

Decidi anotar o resumo dos meus dias, basicamente um diário, mesmo que de forma resumida. Estou folheando um deles, para colocá-lo na mochila em seguida, quando Camila grita pelo que deve ser a terceira ou quarta vez.

— Vem logo!

— Estou indo. — Respondo, guardando meu diário na mochila e descendo. Encontro minha mãe no meio do caminho, ela ligeiramente faz uma careta e sei que o motivo disso é Camila sendo irritante do lado de fora.

Minha mãe me segue até lá fora onde encontramos Sinuhe Cabello dando um sermão em Camila pela gritaria. Seguro o riso para não deixar Camila mais irritada, minha mãe faz o mesmo, adorando a cena.

— Tchau, mamá. — Camila diz emburrada, assim que me vê, ela abraça Sinuhe e que fala alguma coisa para ela.

— Se cuidem, dirija com cuidado. — É o que minha mãe diz, deixando um beijo no meu rosto.

— Pode deixar. — Falo, sorrindo para minha mãe. Coloco minha mochila na parte de trás da caminhonete junto com as outras bolsas, Camila já tinha colocado as dela, então apenas entra no veículo. Aceno para Sinuhe e para minha mãe, logo dando partida no carro.

— Não precisa passar na casa da Dinah, ela acabou indo junto com as meninas... Elas estão armando algo. — Camila não está nada feliz com a situação, agora faz sentido toda essa pressa de querer ir, ela deve estar furiosa e querendo confrontá-las o quanto antes. — Você faz ideia do que seja?

— Não...

Trocamos a viagem do acampamento para Janeiro, na outra realidade aconteceu em Dezembro do ano anterior. Lembro de cada local do caminho para o tal local do acampamento, lembro também do pneu furando, não tínhamos um estepe e depois pedimos minha mãe para nos buscar. Mamá veio nos ajudar, no caminho um motorista bêbado e idiota acabou batendo no carro dela, causando a morte dela e de minha irmã, Taylor.

Eu ainda sinto apreensão e toda a minha ansiedade pelo caminho, o que se mostra uma preocupação real quando estamos mais perto do acampamento do que de casa e o motor da minha caminhonete começa a fazer uns barulhos estranhos, sinalizando que não está nada bem.

— Acho melhor você entrar nesse caminho e encostar o quanto antes. — Digo para Camila que está no volante, ela não deveria já que ainda não tem a habilitação, mas a deixei dirigir por ser uma estrada secundária e quase deserta.

— Eu achei isso uma péssima ideia, — Camila retruca rapidamente. — devíamos ir até onde sua caminhonete aguentar.

— Só peço que ao menos dessa vez você me escute sem retrucar. — Respondo quase em uma suplica, Camila mais do que nunca parece estar implicando comigo e querendo me contrariar. — Por favor, Camila.

— Ok...

Ela não está feliz, mas aceita o que lhe pedi. Camila pega um desvio e paramos no que parecia uma área onde os carros ficam para as pessoas seguirem uma trilha. Camila estacionou há 3 vagas de uma bica de pedra com água corrente, essa estrutura fica no começo de uma trilha.

Caos.Onde histórias criam vida. Descubra agora