La Mujer de Mi Novio (Portiñon)

Ser o Parecer

Hoje é o último dia da nossa viagem, confesso que  muitas coisas que aconteceram aqui foram inesperadas, estar o tempo todo ao lado de Dulce não seria fácil mas tudo o que aconteceu aqui entre nós não foi planejado. Ainda não caiu a ficha que estamos tendo um affair, essa brincadeira de amizade colorida me excita, fico imaginando nós duas desnudas explorando cada cômodo dessa casa e me esforço para não transparecer meus pensamentos impuros a Alfonso, idealizador dessa viajem. Agora que estamos retornando preciso ser fria e calculista e encontrar espaços para nossos encontros secretos, manter toda essa química sigilosa vai ser tarefa difícil, agora que provei do seu beijo não consigo me imaginar sem eles.

Vamos retornar a noite, temos ainda o resto da tarde para desfrutarmos deste paraíso e me sinto tão bem na presença dela, ela me desperta sensações que estavam adormecidas em mim e eu jamais imaginei que alguém pudesse acorda-las novamente. Ouvir sua voz me faz relaxar e esqueço de todas as consequências que essa relação pode me trazer.

~Dulce~

Apenas uma palavra me define neste momento, insegurança, vamos voltar hoje a noite e não sei como vamos lidar com o que tivemos aqui, para mim foi algo tão especial que quero continuar desvendando seus mistérios e me aprofundar cada dia mais na pessoa incrível que existe por baixo de todos aqueles sobrenomes. Ela não é mulher de falar muito nem responde a todas as perguntas que faço, ela é imponente tem um olhar que penetra o fundo da minha alma, ainda não acredito que a tive em meus braços e pude vê-la de uma forma única. Tenho medo de estar apostando minhas fichas em vão mas me desconcerto só em ouvir sua voz equilibrada me falando coisas que aquecem meu coração.

Já é o começo da tarde e estamos todos reunidos na varanda de frente ao pomar, o sol esta agradavel e corre uma brisa fresta entre nós, seus cabelos balançam com o vento e não consigo desviar o olhar, Maite nos conta histórias de quando era criança e eu só mantenho a atenção voltada para Giovanna que raramente me encara e quando o faz usa de toda sua maestria para não demonstrar nada. Não consigo desejar outra coisa que não seja seus beijos agora, aproveito que Alfonso exibe seus conhecimentos de luta e simula sozinho um golpe e admiro assim em câmera lenta as curvas de suas pernas desenhadas e definidas, no tom mais bronzeado possível e com sabor de caramelo que eu jamais esquecerei. Estou excitada e com desejo a flor da pele de tê-la uma vez mais antes de voltarmos a nossa realidade.

-Gio, será que pode me emprestar uma mala? A minha ficou ruim - Pergunto fugindo do contexto só para ficarmos a sóis

Ela entende minhas intenções e se propõe a me ajudar, caminhamos com as caras mais falsas até o quarto, não perco um minuto e já tranco a porta.

-Enfim sóis! - exclamo lhe puxando para um beijo

Ela sorri e responde - Ainda teremos vários enfim sóis

-Promete? - envolvo meus braços em sua cintura forçando um contato mais próximo

- Claro que sim, seu beijo tem sabor de morango e pra sua sorte é minha fruta preferida - responde quase tocando nossos lábios 

-Seu corpo também tem sabor sabia - a encosto na parede e ergo uma de suas pernas encostando nossos sexos

 Ela susurra no meu ouvido - Ah é, então vem sentir um sabor especial bem aqui - Ela coloca a mão na minha cabeça e faz pressão para que eu abaixe, fico de frente para sua barriga lisa e definida e distribuo beijos, desço mais um pouco até sua virilha e aplico um toque molhado com minha língua, ela suspira e sorri maliciosamente, agarro sua calcinha afim de tirá-la o quanto antes mas ela segura minhas mãos e me pede para arranca-la com a boca, não hesito em desobedece-la e logo tomo aquele pequeno pedaço de pano nos dentes e vou descendo a peça. Fecho os olhos e saboreio aquela região tão úmida, com a ponta da língua brinco com seu clitóris enrijecido e ela geme baixinho, penetro com a língua sua pequena entrada pulsante e tento acariciar seus seios com as mãos, ela pressiona mais seu sexo na minha boca e rebola lentamente me lambuzando com seu sabor, a observo e vejo que está com os olhos fechados e apertando o próprio seio,aquela cena me deixa ainda mais excitada e me masturbo enquanto a chupo, os gemidos dela vão ficando cada vez mais sufocados e suas pernas trêmulas, estou a ponto de gozar e quero que também desfrute desse momento, aumento a velocidade dos movimentos afundando minha língua dentro dela e sentindo o gostinho do seu tesão que logo escorre. Ela solta um único gemido alto e me olha sorrindo. -Você é incrível - exclama enquanto recupera a respiração e coloca sua roupa, ela se olha no espelho arrumando o cabelo e me joga um beijo antes de sair do quarto.

Embarcamos as 18:45 e sentamos lado a lado, tirando o trajeto a volta foi completamente diferente da ida, Alfonso e Maite estavam imersos em si mesmo e nós duas nos divertindo na medida do possível com olhares discretos e toques imperceptíveis.