1. O casamento

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_Eu preciso de uma mulher que seja fina, educada e totalmente submissa senhor. Uma moça virgem e saudável para me dar filhos e que faça meu pai ter orgulho. Sabe que Katy não tem muita classe, ela me serve como amante, não como esposa. - Tylor mente. Ele teria se casado com Katy assim que a viu. Estava perdidamente apaixonado por ela.

_Eu tenho algo que pode lhe interessar... - Stiven responde. - O que está disposto a pagar por esse tipo de produto. - senhor Black tira o celular do bolso e mostra a foto de uma jovem de cabelos castanhos claros, olhos gentis, boca carnuda...

Dilan não disse que a irmã era tão bonita! Ele viveria um martírio se não amasse tanto Katy. Respirou fundo nervoso com a ideia de dividir a cama com uma mulher tão jovem.

_Tem provas da sua pureza?

_Senhor Dumont... - a voz do mais velho soa quase cantada. - que tipo de homem de negócios eu seria se não pudesse atestar a qualidade dos meus produtos... - o tom orgulhoso enojou Tylor. Seu amigo tinha razão, teria que livrar logo a pequena Hanna das mãos do velho Black antes que ele transformasse a vida da menina num inferno.

_Traga-me provas de sua saúde e pureza e terá um milhão em sua conta no mesmo dia senhor Black. Mande-me o nome da jovem e faremos os convites para o casamento. Quero também as medidas e altura para o vestido e sapatos... Consiga o número para comprarmos belos sapatos. Espero que ela seja submissa não estou com paciência para escândalos.

_Ela é perfeita para senhor. - assim que homem mais nojento que pode colocar os olhos saiu pela porta Tylor pode respirar depois quase vomitar todo o almoço.

Ele tratou a própria filha como mercadoria sem se importar com o que seria feito dela! Pobre garota estava com mesmo dó.

Ligou para o amigo e o deixou a par do sucesso de sua negociação. Perfeito! Tudo perfeito. Três dias depois o velho lhe trouxe alguns exames que atestavam a pureza da jovem e de sua saúde junto de mais algumas fotos. Realmente uma linda garota com os olhos verdes brilhantes e a inocência gritando em cada célula de seu rosto.

_ Perfeita! - ele disse com medo de que não estivesse sendo convincente o bastante. Vamos aos preparativos para o casamento!

_Eu preparei o contrato para o senhor assim como os termos de devolução. Haverão alguns outros exames assim como o que prova a sua fertilidade já que o senhor deseja os frutos do ventre jovem dela.

_Isso parece perfeito! - o mais jovem comemora falsamente. - Vou ler seu contrato com cuidado quando estiver pronto eu entro em contato para assinar.

O plano seguia como planejado, tudo sem que Stive Black desconfiasse, então porque tinha a sensação de estar fazendo algo errado? O arrepio frio que lhe subia ao ver a pequena Hanna era algum tipo de sinal? Talvez fosse a presença carregada de Black, o desconforto por saber quem era aquele homem e o que fazia.

Quando o dia do casamento chegou e se viu parado em frente a um pequeno altar montado no salão do hotel Village, Tylor sentiu-se arrepiar até os ossos, enquanto Hanna passava pelo corredor sentiu-se como se todos do salão desaparecessem, ele só conseguia ver a linda jovem que caminhava trêmula em sua direção.

Olhar em seus olhos tristes e cheios de lágrimas o fez querer abraça-la, tão nova e linda cercada por maldade, esteve presa nas mãos de um homem cruel e sanguinário. Teve sorte por Dylan ser seu irmão e querer proteja-la mesmo que de uma forma louca.

Depois de jurar um amor diferente do que julgava estar nascendo dentro de seu peito Tylor beijou o canto da boca da jovem. As pessoas que o cercaram teriam aceitado o gesto respeitoso não fosse Charles McCoen gritar nos fundos do salão.

_Beija direito a sua mulher Tylor! Já acho que você é gay, beijando uma mulher desse jeito vou me ter certeza! Beija de verdade essa potranca porque se não eu beijo!

Todos se divertiram com as palavras do velho MacCoen, um fazendeiro dono de um terço de todo o Texas. O magnata na criação de gado. Dono da segunda maior produção de leite de toda a União.

Tylor também riu. Murmurou baixo um pedido de desculpas e tomou os lábios doces de Hanna num beijo que começou suave. Ele teve que se controlar, foi difícil, quase impossível dado ao pequeno gemido de satisfação da pequena de cabelos castanhos que se derretia em braços, se esqueceu por um instante onde estava e o que realmente deveria fazer.

_Tylor seu safado guarde um pouco para lua mel! - caçoou outra vez MacCoen tirando Tylor da nuvem de desejo que o cegou naquele instante.

Esse casamento vai ser um tormento!

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Eu pretendo postar em outra história...

Mas essa está na minha cabeça e tenho alguns capítulos já escritos, então...

Espero que gostem

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