18. Visitas estranhas (p. II)

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Hanna permaneceu no quarto da pequena Lua até que a menina comesse sua papinha e tomasse seu banho. Hanna se apegava cada dia mais ao pequeno pacote cor de rosa que parecia reconhece-la como mãe. Até mesmo a babá por vez ou outra chamava a jovem de mãe enquanto brincava com o bebê.

_Eu a faço dormir, vá jantar com seu marido, ele parece de bom humor. - comentou a babá sem qualquer maldade, mas os pensamentos da jovem a levaram para noite que os dois tiveram. Seu rosto logo esquentou tomando uma coloração muito vermelha.

A babá sorriu, mas não fez qualquer comentário.

_Tudo bem, obrigada. - ela agradeceu beijou o rostinho do bebê algumas vezes e saiu do quarto rosa, Hanna andou alguns passos e entrou em seu quarto.

Seu marido estava sentado na cama lendo um livro que ela não conseguiu saber qual o nome. Ele deu um enorme sorriso que fez o coração de Hanna saltar em batidas frenéticas.

_Veio buscar seu presente? - o mais velho pergunta sorrindo, um sorriso que Hanna aprendeu ser o que ele lhe dá toda vez que quer lhe beijar e algo mais...

_Eu vim guardar os que você já me deu. - ela dá ombros tentando conter a curiosidade - Que presente você ainda quer me dar?

_Vem... - Tylor a chama deixando o livro sobre o criado. Ele leva a mão para debaixo do travesseiro coberto com uma fronha escura. Uma caixinha branca é estendida a jovem.

_É um celular... - Hanna diz baixinho. - Eu não sei o que dizer... Parece tão caro! - ela diz sem se quer abrir a caixa. - Você não...

_Abra caixa meu amor... - Tylor diz e logo se pergunta se estava realmente amando a pequena. - É um IPhone. Fico querendo ouvir sua voz durante o dia, saber se está bem... Vou poder te ligar e ouvir sua voz. - o mais velho explica. - Não sei porque sinto tanto sua falta, é ruim e tão gostoso ao mesmo tempo. - Tylor beija a esposa suavemente. - Como eu disse, vou usa-lo muito mais. - Ele sorriu.

_Você não precisava gastar tanto! Pode ligar para sua casa ou... - Hanna estava aflita, sabia que aquele tipo de aparelho era caro. Fred já tinha explicado a ela. Ele tinha um e foi preciso todo o seu salário para compra-lo.

_Eu quero ligar para minha esposa, falar com você mesmo quando estiver com Dilan. Saber do seu dia e de você, se está bem, se dormiu bem ou... Se comeu direito. - Qualquer outra mulher estaria contente com um presente desse disposta a fazer o que eu quisesse! A quem eu quero enganar? Hanna não qualquer mulher é a minha mulher. - Eu me preocupo com você e sinto sua falta.

_Você está me dando isso porque se preocupa e sente minha falta? - os olhos azuis brilhantes se acenderam como a lua cheia num céu sem estrelas. Tylor acena em confirmação. - Obrigada! Muito obrigado. Eu... Obrigada por se preocupar e... Obrigada. Eu não conheço outra palavra para agradecer por isso.

Hanna passa os braços por sobre os ombros largos do marido e o abraça apertado beijando seus lábios em seguida. O beijo doce se torna quente e seu marido a trás para seu colo.

_Você não precisa agradecer... - o homem responde a sua esposa enquanto a ergue e tira a peça íntima de seu corpo desnudando em seguida parte do seu próprio corpo. - Eu preciso te agradecer por tudo que me faz sentir. Por tudo que me dá sem pedir nada em troca e quando... - ele solta um gemido quando seu corpo encontra o interior do dela. - Você é melhor coisa que me aconteceu em muitos anos... - o corpo dela se move de vagar, tímido, sem saber muito bem o que fazer.

_Tylor... - ela diz suave.

_Eu te daria qualquer coisa, qualquer coisa, é só você me pedir. Essa casa, um avião, navio, uma ilha, a porra da minha vida!

Hanna sorri sentindo uma onda atravessar seu corpo, era sempre bom quando seu marido tomava seu corpo, mas em momentos como aquele eram maravilhosos!

Tylor deixa um beijo suave no pescoço e depois nos lábios rosados. Seu coração batia forte, se possível ainda com mais força e pressa quando sua esposa abriu os olhos e sorriu.

_Eu ficaria satisfeita se me desse um pedacinho do seu coração. - a jovem levanta sua mão mostrando um minúsculo espaço entre os dedos.

_Você já tem muito mais que isso. Não sei como conseguiu me fazer amar você. Eu só sei que esse sentimento está tomando o meu coração inteiro Hanna. Você tem mais do que o meu coração, me tem por inteiro. Sou todo seu.

_Isso já é suficiente. - Ela sorri novamente, o momento de euforia se transformou em uma onda calma e cheia de uma paz que o homem nunca esperou viver na vida.

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Demorei mas cheguei...

Desculpa a demora, se isso ajuda só mais quinze dias e serei toda de vocês. Obrigada por não desistirem, por ler e votar.

Muitos beijos e espero que gostem.

Quando te viOnde histórias criam vida. Descubra agora