Quando te vi

32. Não será assim...

_Não vai ser assim com nosso filho ou filha, não mesmo! Lua vai se sentir mal se tratá-la diferente por isso trate de sair desse complexo todo e criar algum afeto. - Hanna reclama pela terceira vez aquele dia.

_Meu amor eu já disse que não é falta de afeto é jeito. Eu não levo jeito com isso... Tenho medo de machucar minha filha. - Tylor se defende.

_Então aprenda a ter jeito! Ela já está maior e você não precisa se preocupar, não vai machucar nossa filha. Vai ser um ótimo pai, contanto que aprenda ser presente. - a esposa adverte e seu marido sorri, ouvir a jovem tratar Lua como sendo sua filha também era uma nova sensação, de refresco no peito. Um gosto doce e suave.

_Eu sei que tem razão, você sempre tem razão meu amor. Podemos só ir com calma, de vagar. Por favor. - o homem súplica sorrindo.

_De vagar, não parado papai!

_Eu sei princesa, prometo me esforçar. Posso ficar com vocês na sala alguns minutos todos os dias e você me ensina. - Hanna sorri e balança a cabeça. - Você é linda de mais! Não acredito na sorte tenho.

_Fica me elogiando porque quer eu esqueça a história de você ser um pai de verdade para Lua! Não caio mais nessa senhor Tylor...

O marido dá uma gargalhada feliz e olha para sua linda esposa, os olhos azuis brilhantes o observando com cuidado, o pequeno volume em seu ventre mostra a gravidez de vinte quinze semanas.

_Eu amo você Hanna. Amo a pessoa que você me ensina a ser todos os dias. - o homem declara enquanto trás para seus braços o pequeno corpo de sua esposa.

...

_Obrigado Ester, não estou muito enjoada hoje mas o seus chás são sempre uma delícia...

_Está muito quente Hanna. Espere um pouco antes de tomar. - a empregada diz.

_Parece tão triste hoje, o que está acontecendo? Precisa de alguma coisa? Seu filho está bem? - a garota pergunta realmente preocupada.

Hanna havia ajudado Ester com o filho de seis anos algumas semanas antes. O garoto doente precisava de remédios que a mãe não poderia comprar. Hanna mandou que buscassem o garoto e ainda comprassem os remédios que ele precisava.

Ester viu em Hanna, pela primeira vez, uma pessoa boa e com um coração puro como todos da casa diziam que ela era.

_Eu acho que não agradeci pelo que fez por meu filho, eu não mereço tudo que fez. Obrigada! - Ester agradece de coração ferido por saber que naquele chá que estava dando a sua patroa estava um poderoso veneno que a faria não só perder o seu bebê como morrer de uma forte hemorragia.

_Você não precisa agradecer Ester, eu faria por qualquer pessoa. Tenho certeza que você também faria se tivesse como. Eu só quero te ver bem e se essa carinha triste é por isso então por favor esqueça e me dê um abraço. Se precisar de qualquer coisa me fale eu com certeza vou ajudar se puder. - Hanna diz sorrindo meiga e logo soprando o chá quente.

Ester olha sua patroa soprando o chá envenenado enquanto seu coração se contorce em tristeza e culpa.

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Boa noite. Capítulo curto porque estou fazendo trabalho da faculdade. Prometo postar capítulos maiores quando terminar essas matérias 😅
Vou ter uma Semana de folga em Julho essa vai ser nossa semana 😉
Espero que gostem. Beijos!

Obs: Capitulo não revisado