Buscando o controle

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Jaqueline começou a ficar curiosa sobre a mudança de Bruno, embora temia o pior, Bruno pediu conselhos sobre como cuidar da pequena Ester, obviamente que ela ensinou com muito gosto.  Bruno sabia que certas coisas era difíceis para ele, não pelo fato de não aceitar a criança e sim por ser homem e não ter delicadeza nenhuma para dar banho em uma bebê. Foi pensando nisso que teve uma ideia. Ligou para Ricardo e pediu um favor, lembrou sobre a cadeira de rodas da Sara e sabia o quanto seria útil para esposa.

Jaqueline tinha acabado de fazer Ester dormir, quando chamou Bruno para colocá-la no berço. Ele por sua vez deixou a Comida no fogo e foi ao Seu favor.

__ Ela dormiu. Pode colocá-la no berço. - Pediu gentilmente.

__ Claro. - Sorriu e aproximou dela tomando sua filha com delicadeza. Ele não conseguiu não olha-la abobalhado. Como ele poderia não amar um anjinho desses? _ Vou leva-la no quarto e já volto. Tenho algo para te informar.

Bruno foi ao quarto, colocou a bebê no berço e retornou rapidamente.

Sentou na beirada da cama e ela o fitou curiosa.

__ Como Te conheço e notei que não gosta muito de ficar deitada na cama o dia inteiro._ Providenciei uma cadeira de rodas. - Falou e ela ficou surpresa.

__ Sério? Fez isso por mim? Inquiriu sem acreditar.

__ É claro, também acho melhor você dar banho na Ester, não Estou confiante sobre isso, não quero machucá-la. - Afirmou.

__ Ooh- Bruno. Para quem não queria ver a filha está se saindo um ótimo pai. 

__ Devo isso graças a você. Jaqueline, Você está sendo uma pessoa incrível sabia? - Segurou sua mão e ela engoliu seco.

__ Não faço mais que minha obrigação. - Tentou puxá-la.

__ Ainda que seja pelo contrato. Percebo a cada dia o quanto Estou equivocado sobre a mulher que é de verdade. Jaqueline começou a achar muito estranho sua atitude , porém não contestou, não queria fazer papel de ridícula.

__ Papai Bruno, eu acho que o Arroz está queimando. - Angel entrou e ele arregalou os olhos.

__O Arroz! Exclamou e saiu correndo para a cozinha arrancando uma gargalhada dela.

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Ricardo não demorou muito para chegar com a cadeira de rodas, Bruno o atendeu imediatamente.

Jaqueline se encontrava no quarto lendo a bíblia, uma das coisas que a deixava triste era não poder ir na igreja pelo seu estado físico, embora poderia pedir ao Bruno para levá-la, não queria aproveitar da boa vontade do rapaz.

___Que cheiro de queimado é esse? - Ricardo disse ao entrar.

__ Meu Pai queimou o arroz. - Angel o avisou da situação.

___Seŕio? Pobre princesinha, quer que eu traga algo decente para comer? Abaixou ficando na sua altura. _ Não diga ao seu pai, mas a Talita disse que ele é um péssimo cozinheiro.

__ Obrigada pela cadeira Ricardo. - Bruno disse ao seu lado com a mãos no bolso e ele sorriu.

__ Tem certeza que não quer mais nada? Posso trazer uma marmita para cada um, Jacqueline não vai comer essa coisa que você fez, ela não é fresca para comida, no entanto é exigente. Na verdade, posso fazer uma lista dos pratos preferido dela. - Sorriu amarelo. _ Onde ela está? Olhou para os lados. Ricardo queria apenas provocar ciúmes nele e tentar fazê-lo admitir o óbvio, o que ele não cogitava é que o Bruno já tinha aceitado seus sentimentos.

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