O Amor tudo Espera.

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Jaqueline chamou Maria, que depois de tudo pronto a seguiu até o carro, com a bebê na cadeirinha e a Angel ao seu lado. Ambas entraram no carro afivelando o cinto. A sua patroa colocou os óculos escuros ajeitando sua imagem pelo retrovisor, Maria a olhava admirada, sempre quis conhecer a famosa socialite pessoalmente, entretanto , parecia ser uma mulher totalmente diferente do que a mídia falava. Não tinha nada de arrogante e soberba.

__ Dois seguranças vão nos seguir. Então não precisa temer a nada tudo bem? - Avisou a garota ao seu lado.

___ Okay Patroa. - Disse empolgada e ela sorriu. Ligando o carro saíram em direção a casa da sua velha conhecida. Jaqueline sabia que esse momento iria chegar, cedo ou tarde, queria pedir desculpas por tudo que causou a Paola, ela sabia que mesmo que tivesse um milhão de vidas, não conseguiria se desculpar com todas pessoas que machucou em algum momento, porém faria o possível para resolver sua situação com as que tivessem em seu alcance, esse era o caso da Paola.

Enquanto dirigia pelas movimentadas ruas de São Paulo, não conseguia parar de pensar no Bruno, na forma como estavam conectados essa manhã, não foi uma decisão fácil, o medo de Chris machucá-los, de tentar algo contra sua família era palpável, mas a confiança que tinha em seu Deus era muito maior. Bruno a fez perceber que fugir não é a melhor solução e convenhamos, ela fugiu a vida toda. Agora que a felicidade pareceu realmente bater na sua porta, que dizer, Bruno parecia está verdadeiramente conquistando seu coração. Todavia, era cedo demais, como as outras vezes sempre achava estar apaixonada, com o tempo descobria que não, que era uma maneira de tentar esquecer Ricardo. Mesmo estando com Carlos, sempre soube que não o amava, ela estava se esforçando, porém não conseguiu. E isso a deixava ainda pior, porque talvez ele a tivesse traído por perceber que nunca conseguiria ter ela por inteiro como desejava.

__ Antes, vamos deixar as meninas com meu irmão. Não quero colocar elas em risco. - Afirmou para Maria.

A passagem pela casa do Yuri foi rápida, obviamente ela gostaria de ficar e conversar mais com sua cunhada, mas não tinha tempo para isso, também sempre soube que o fato de não se permitir se aproximar tanto dela é pelo sentimento que ainda tinha pelo ex marido. Como irmã da Talita , Fanny não era burra. Na realidade disfarçar sentimentos é difícil, ela respeitava a relação deles, claro que sabia que Talita é a mulher certa para o Ricardo. Porém matar um sentimento acumulado a anos , não era uma tarefa fácil. Estava pedindo a Deus ajuda para que finalmente pudesse se libertar desse sentimento. E Justamente agora, parece estar conseguindo. Estacionou o carro em frente o apartamento, olhou alguns segundos para a portaria, travando uma luta interna para entrar. Por algum motivo, estava com um mau pressentimento, principalmente ao ver o carro luxuoso preto encostado.

__ Maria, Vou precisar de um favor seu. - Falou voltando sua atenção total para garota. __ Quero que fique aqui com o celular, se em meia hora não aparecer, avise a polícia.

__Por que? Quem está lá dentro? Especulou .

__ Lembra do fã que tem contei? Então, apenas faça o que pedi. Vou subir com um dos seguranças. - A garota mordeu o lábio apreensiva. Jaque sorriu e desceu do carro dando a volta. Gesticulou com a cabeça para o segurança acompanhá-la. Antes de entrar a moça pôs a cabeça para fora.

__ Que Deus proteja a Senhora! Desejou em voz alta e sorriu com o afeto demonstrado.

Depois de informar a Paola que estava subindo, seguiu com o segurança em direção ao elevador, apertou o botão um tanto impaciente, já estava preste a roer as unhas, quando o mesmo se abriu, um homem de terno saiu de cabeça baixa mexendo no celular.

__Boa tarde. - Cumprimentou

__ Boa tar... passou por ela e como um estalo, ela olhou para trás sentindo suas pernas bambearem. Ela poderia ter caído se o segurança não a agarra-se pelo braço.

A verdadeira conversão.Onde histórias criam vida. Descubra agora