A verdadeira conversão.

Perigo a solta.

Jaqueline pediu a enfermeira que arruma-se um celular para ligar para sua mãe, Chris permanecia no quarto distraído visualizando lá fora pela janela do quarto, embora tinha algo misterioso em seus olhos, não parecia ser uma má pessoa.

__ Aqui Senhorita. - A enfermeira trouxe a fazendo sorrir agradecida. Rapidamente Jaqueline discou o nome da mãe que atendeu logo em seguida.

Ligação on.

__ Mãe, eu preciso que a senhora venha me buscar urgente. Estou no hospital tive uma overdose de drogas e temo que mídia já esteja sabendo. - Afirma ansiosa.

___ Jaqueline filha, eu até gostaria de te ajudar, mas estou ocupada no momento. Cadê o Bryan? peça para que ele te busque. - A raiva começou a surgir dentro do seu íntimo.

__ Mãe, foi ele quem me drogou. Mãe, dá para uma vez na vida se importar comigo? Disse sem conter as lágrimas. __ Eu poderia ter morrido. - Percebeu Chris se virar a fitando com olhar de pesar.

___ Jaqueline o que te disse a ultima vez que nos falamos? Você não é nenhuma criança, escolheu largar do Ricardo um homem que se importava com você , apenas porque não soube relevar algumas falhas dele. Agora arque com as consequências, eu te disse que não encontraria homem melhor que ele. Teve sorte de encontra-lo, perdeu a única chance da sua vida. Resolva seus assuntos e não ouse procurar seu pai. Ele já tem problemas demais. Se cuida e para de usar essas porcarias. __Aconselhou de forma grosseira e desligou na sua cara. Jaqueline se sentia desamparada e totalmente sozinha, ela queria apenas chorar e deixar suas frustrações sair para fora, teria feito isso se não fosse por Chris tê-la interrompido.

__ Eu te levo até sua casa. Tenho uma forma de sairmos daqui sem sermos vistos. __informou naturalmente com as mãos no bolso. - Ela piscou os olhos surpresa.

__ Não precisa, eu me viro já te dei trabalho demais.

___Não é nenhum trabalho, graças a você realizei meu sonho de passar um dia com minha modelo favorita. Acredite, é uma honra para mim. Sorriu espontaneamente. Ele era apenas um rapaz jovem que era seu fã, não tinha nada demais.

__ Está bem então. Qual é sua grande ideia? Perguntou empolgada.

Chris conseguiu roubar algumas vestimentas dos enfermeiros em um quartinho, ambos saíram disfarçados e entraram no carro sem ser percebidos. Assim que chegaram no carro, eles tiraram as máscaras e sorriram um para o outro.

Jaqueline analisou a feição do rapaz ao seu lado, seus olhos não pareciam tão misteriosos, ao contrario, seu sorriso de lado até parecia ser um garoto genuíno.

__ Então minha musa? Para onde vamos? Brincou de um jeito charmoso e ela Sorriu.

___ Para meu apartamento. - Respondeu convicta.

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Chris era totalmente o oposto de todos os homens que ela tinha conhecido, ele literalmente a tratava como uma verdadeira rainha, eles se tornaram amigos em pouco tempo, e ela praticamente contava com ele para tudo, Chris a apoiava com seu trabalho de modelo, ele até assistia a todos seus desfiles e ensaio de fotos. Ele realmente parecia se importar com ela, a forma como a tratava com ternura. Porém Jaqueline não o via como homem, ele era um pouco mais novo que ela, ela sempre gostou de caras maduros como Ricardo. Embora Bryan fosse novo, tinha um ar de masculinidade, Chris era lindo mas ainda era um menino. Porém ela amava sua amizade.

Só que no decorrer do tempo começou a perceber certas atitudes estranhas. Como por exemplo o fato dele ter milhares de fotos dela no computador. Mesmo sendo fã, era algo assustador, mas as coisas começou a ficarem feias, quando ela resolveu se abrir com ele sobre estar saindo escondida com o ex marido.