MARGARET: Desse jeito? Assim como?!-diz desanimada
Pronto! Ela já tinha pensado o pior. Já tinha pensado que aquela garotinha, a praguinha pra ser mais exato, aquela em que no momento Margaret cuidava com amor mas também grosseria ou frieza, já ia dizer coisas horríveis a ela.
ÍRIS: Humm...
MARGARET: Assim como um monstro. Eu já sabia.—diz abrindo seu robe e tirando sua presilha do cabelo.—má, rude, grossa, mal amada, fria... um monstro. E mais uma série de outras coisas...—diz mexendo em seu cabelo que acaba ficando bagunçado e logo põem as mãos no rosto.
ÍRIS: Ei! Você errou. Não era isso que iria dizer.—diz pegando sua escova de cabelo, que logo começa a pentear o cabelo de Margaret—Você não é um monstro. Está sendo muito cruel com você mesma. Monstros são feios e você é muito bonita! Muito mesmo! Monstros são do mal, grossos, cruéis, frios. Tudo bem que as vezes você é um pouco fria mas mesmo assim não é um monstro. Você é doce. Amorosa. Carinhosa. Você carinhosa. E eu sei, sei que gosta de mim.
MARGARET: Quem disse que gosto de você? Eu não gosto de você.
ÍRIS: Eu sei que gosta. Você tenta esconder mas... se não gostasse de mim, me teria deixado morrer de fome...
MARGARET: Você é uma criança imatura. E eu não deixaria uma criança morrer de fome.
ÍRIS: Você tá cuidando de mim e se não gostasse me deixaria doente.
MARGARET: Não tem nada a ver. Eu não deixaria uma criança morrer de febre ou alergia. E outra o que seus pais e sua vó não pensariam de mim?!
ÍRIS: Direto ao ponto, queria saber como aprendeu a ser doce e fria ao mesmo tempo. Eu queria aprender! Queria aprender isso para poder ser fria com a garotada que me zoam por não ter uma mãe. Me chamam de órfã, vira-lata e uma série de outras coisas!

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Por Acaso!
FanfictionSerá que é possível? Será que é possível uma editora chefe de livros muito famosa, chique se apaixonar de novo pelo ex marido, um assistente mal sucedido e caipira? Após o nascimento da filha deles, Íris, houve o divórcio e nunca mais se viram. Íris...