39- "Aquela Bruxa"

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Margaret atende mas permanece quieta até que Íris começa:

ÍRIS: Oi mamãe! Me desculpa! Eu sinto muito eu...— diz chorando porém é interrompida quando Margaret desliga.

Ela queria ouvir o que Íris tinha a dizer porém não queria apresentar fraqueza. Isso foi o que sempre trabalhou para esconder bem, fraqueza. Guarda seu celular novamente na gaveta e pega seus manuscritos e finge que nada tivesse acontecido, uma tarefa muito difícil.

Alaska-

Andrew sai desesperado atrás de Íris pela pequena cidade de Sitka. Até que encontra a menininha só nos prantos num banco em frente a sorveteria da cidade. 

ANDREW: Íris meu amorzinho! Até que enfim te achei! Te procurei pela cidade inteira.

ÍRIS: É?!— diz num tom de desânimo

ANDREW: Que faz aqui?

ÍRIS: Eu só precisava de um tempo para mim. Papai eu preciso ir para Nova York, você sabe.

ANDREW: Eu também preciso. Preciso conversar com a sua mãe.

ÍRIS: Mas por que?! Você tá com Charlotte. Você nem quer e nem queria a mamãe!

ANDREW: Verdade. Foi culpa minha por ter nos separado. Mas sempre amei sua mãe. Seria impossível não amá-la ou esquecê-la. Nos últimos 10 anos convive com uma mini Senhorita Dragão, quem eu amo mais que tudo. Você e Margaret são totalmente idênticas. Aparentemente, o jeito de ser. Amo sua mãe embora ela não me ame mais. Preciso ir a Nova York e explicar tudo o que houve. Ela pensa que é culpa minha.

ÍRIS: Você não pode casar com Charlotte! Com aquela bruxa! Você ama a mamãe certo?! Ou não?!

ANDREW: Eu amo muito a Margaret. Tentei dizer ao telefone que a amava mas... Mas em relação a Charlotte, gosto dela. Não o mesmo tanto que sua mãe mas, é uma companhia ao menos se sua mãe não me querer nessa tentativa a Nova York.

ÍRIS: A mamãe te ama também. Ela me contou em Nova York que nunca deixou de te amar muito mesmo depois de tudo! Vamos! Temos que ir para a cidade que nunca dorme antes que ela durma!

Por Acaso!Onde histórias criam vida. Descubra agora