35- "Preto e Branco"

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E os membros de que antigamente chamávamos de um casal pareciam estar perdidos. Andrew ficava pensativo durante uma noite de núpcias com sua noiva. Olhava para Charlotte e pensava:

"Lá não é garantido. Lá meu coração poderá ser queimado. Aqui é o oposto. Garantido e correspondido. Melhor imaginar que Charlotte seja a Margaret."

Já Margaret, não era nada diferente. Acabava de chegar na cidade que nunca dorme, Nova York. Ela carregava consigo utensílios caríssimos, de grife como bolsa e mala Louis Vuitton, lindos scarpans pretos Christian Louboutin, joias Tiffany e vinha em sua consciência:

"E que valor isso tem agora?!"

E a resposta era:

"Nada! Não tinha valor. Não comparado ao amor. Ao amor de uma filha. De um homem que nunca deixou de amar."

Era tudo Preto e Branco. Era como histórias de amor não correspondido. Ambos tinham lembranças do que um dia foi bom. Margaret chegava a seu grande apartamento na 5th Avenue. Joga sua bolsa e casaco no grande sofá da sala de estar e logo vai a cozinha onde pega uma garrafa de tequila que em segundos desce rapidamente para sua garganta como se arrancasse suas cordas vocais. Após tomar duas taças da bebida, resolve telefonar a seu assistente Bart.

MARGARET: Ola Bart, quero que agende todas minhas reuniões pendentes para a partir de amanhã. E por favor deixe tudo no jeito.
BART: Claro senhorita Tate.

Trabalhar. Trabalhar era tudo o que fazia e tudo o que queria fazer. Nada mais que uma terapia.

Já no Alaska, em Sitka, uma cidadezinha de grande potencial lá o clima era de funeral.

Andrew fazia pouco contato visual com Iris assim como Grace e John. A garota passara o tempo trancafiada em seu quarto e refletindo e refletindo. Até que a bisa Annie chega...

Por Acaso!Onde histórias criam vida. Descubra agora