My Boss - Yeonbin

Sorry brother

Depois de horas de viagem, finalmente cheguei à Coreia. Assim que o avião aterrou, saí o mais rápido possível dele junto do Beomgyu.
- Calma Yeonjun! Eu não quero correr!
- Problema seu Beomgyu!
Continuei correndo até chegar à entrada que dava acesso à saída das pessoas que aterravam depois da viagem de avião. Como eu sabia que ia estar muitas pessoas do lado de fora, controlei a minha respiração e me arranjei para ter uma apresentação agradável para o Soobin.
- Como estou? Bonito?
- Sério isso? Andou que nem um louco correndo pelo aeroporto para chegar aqui e perguntar se tu está bonito?
- Sim. Isso mesmo.
- Hahaha! Tudo bem, tu está um gato... Eu até pegava.
- CHOI BEOMGYU!
- O que foi?
- Não... Não vamos tocar nesse assunto ok?
- Tá.
Arranjei mais um pouco a minha roupa e saí para a zona de aterragens junto do Beomgyu. Tal como imaginava, o lugar estava cheio de pessoas, esperando por outras que estavam no nosso avião. Eu e o Beomgyu saímos por um lado. A gente ficou parado perto da confusão de pessoas.
- Não vi o Soobin em lugar nenhum...
- Nem eu vi o Hueningkai...
- Eu vou ligar para ele.
Peguei no meu celular e, quando o ia desbloquear, alguém tapou meus olhos com suas mãos.
- Olha Beomgyu, não vem com esses truques de tapar meus olhos porque eu quero saber onde o Soobin está.
- Do que tu tá falando? Tu é que tapou meus olhos!
- Espera... O quê?
Coloquei as minhas mãos em cima das que estavam na minha cara e senti que eram umas mãos enormes. Mãos que pertenciam apenas a uma pessoa...
- SOOBIN!
As mãos saíram de cima de mim e virei para trás... Lá estava ele, a pessoa que eu mais amava neste mundo, com um sorriso bem aberto olhando para mim.
- Bem-vindo a casa Junnie!
Saltei para cima dele e abracei com todas as minhas forças.
- Meu amor! Tu está aqui! Soobin!
- Claro que estou aqui! Eu te queria nos meus braços Yeonjun!
Separámos um pouco do abraço e nos beijamos com a máxima intensidade possível. Larguei a minha mala no chão e me agarrei com o máximo de força. Cheguei até deixar umas lágrimas cair pelo meu rosto. Separámos do beijo e o Soobin também tinha lágrimas nos olhos. Colei minha testa na dele.
- Sentiu minha falta?
- Não fazes ideia a falta que fizeste minha vida.
Sorri e o beijei novamente. Ele pegou em mim, mesmo estando perto de uma multidão de pessoas.
- Binnie... Tem aqui muitas pessoas e...
- Que se foda Yeonjun, somos só tu e eu agora!
Soobin me largou e pegou na minha mala. Depois de pegar nela, ele agarrou na minha mão.
- Vem, vamos embora, quero ir logo para casa. Quero matar saudades Yeonjun.
- Também eu quero matar saudades.
Soobin nem perdeu tempo e me levou para o seu carro. Assim que entrei, sentando ao lado dele na parte da frente, lembrei do Beomgyu.
- Espera! E o Beomgyu!?
- Ele está com o Huening. A gente deixou eles os dois sozinhos lá no aeroporto.
- E como eles vão para casa?
- O Hueningkai chamou um Uber.
- Ok então.
Soobin ligou o carro e foi para o sentido de sua casa.
Pelo caminho a gente conversava sobre a empresa e sobre a minha experiência na França.
- Soobin... Eu tenho uma coisa para falar...
- O quê Yeonjun?
- Bem é que... Eu sei que tu falou que eu era o teu brinquedo sexual e sei que isso é mentira.
- Claro que é mentira. Porquê namorar com alguém para se aproveitar dele quando já existem pessoas que fazem esse serviço?
- Isso é verdade... Mas... Eu sei porque tu falou aquilo Soobin... Sei que não era para me machucar de verdade... Eu sei que tu estava muito sedento. Com vontade de transar...
- Sim, Yeonjun... Isso é verdade... Mas isso agora acabou. Eu não vou transar contigo tão cedo.
- Acho que deverias mudar de ideias.
- Porquê?
- Porque agora, quem está sedento, sou eu... Eu sei que isto é muito hipócrita mas... Eu...
- Yeonjun, todos nós temos necessidades e também temos atitudes idiotas. Aquilo que falei foi idiota mas... A minha vontade de transar contigo ainda não se foi.
- Ainda bem... Porque eu quero transar Soobin... Contigo. Apenas contigo.
- Claro que queres transar comigo. Só eu faço do jeitinho que tu gosta.
Soltei uma pequena risada e bati na sua perna que estava dirigindo o veículo.
- Te amo Soobin.
- Também te amo Yeonjun.

Finalmente chegámos em casa e a gente não perdeu tempo em encher nossos corpos sedentos de beijos e chupões. Não tinha ninguém em casa, o que significa que a gente pode gemer o mais alto possível. Soobin me levou até ao seu quarto, me carregando nos seus braços. Assim que abriu a porta, ele a fechou, sem a trancar. Me jogou na sua cama e subiu para cima de mim, distribuindo beijos pelo meu pescoço.
- Aish... Saudades do corpo do meu neném.
- Não abuse, este neném é frágil.
- Tá dizendo que tu é um neném?
- Sou... Mas só esta noite.
- Como quiser minha vida.
Eu e Soobin voltamos aos beijos muito intensos um com o outro. Enquanto a gente se beijava, ele foi tirando a minha camisola, assim como eu fui tirando a dele. Estava faminto de sexo e era a única coisa que queria naquele momento. Posso confessar que sou um vampiro muito hipócrita, mas é o que eu mais preciso agora.
Soobin tirou minha calça, junto da minha box, fazendo o meu membro sair.
Ele tirou o resto das suas roupas e pegou num lubrificante que estava na gaveta do cômodo ao lado da cama. Soobin passou o lubrificante no seu membro e, assim que acabou de espalhar, se aproximou de mim, ficando por cima.
- Estás pronto Junnie?
Coloquei meu braços em volta do seu pescoço e puxei para o beijar.
- Quando quiseres Soobin, podes entrar.
- Certeza?
- Sim. Eu tenho saudades ok?
- Te amo Yeonjun... Não te quero machucar.
- A gente já fez isso uma vez... Já não vai doer assim tanto.
- Tudo bem.
Soobin introduziu o seu membro em mim, fazendo eu gemer alto.
Ele esticou meus braços para cima e entrelaçou as suas mãos com as minhas. Ele já foi começando os movimentos e, consequente, os meus gemidos também foram começando.
Nós dois gemiamos de muito prazer e o Soobin já estava a aumentar as estocadas. A gente foi mudando de posições várias vezes.
- Yeonjun... Ah... Eu... Estou quase... Ah...
- Cont... Ah... Continua...
Ele agarrou na minha cintura e acelarou mais os movimentos.
- NÃO AGUENTO MAIS!
Soobin saiu de cima de mim e chegou no seu limite. Ele olhou para mim e me beijou.
- Tudo bem Yeonjun?
- Sim. Tudo bem Soobin.
Ele sorriu para mim e me beijou novamente.

Um tempo se passou e agora estamos nós os dois na cama deitados, com os cobertores nos tapando. A gente está semi-nu, apenas estamos com a box vestida.
Soobin está com o seu braço em volta do meu pescoço e ombros, enquanto eu estou abraçado a ele. Ele está fazendo cafuné no meu cabelo, enquanto que eu estou de olhos fechados.
- Junnie... Eu... Amei o que a gente fez amor...
- Eu também Binnie.
Abri os meus olhos e olhei para ele.
- Eu te amo Soobin... Te amo muito mesmo.
- Eu também te amo imenso Yeonjun.
Demos um pequeno sorriso e selamos nossos lábios com um beijo bem calmo.
O ambiente estava perfeito mas... Nem tudo o que é bom dura para sempre. Eu digo isto porque a porta do quarto foi aberta brutalmente, fazendo eu e o Soobin pararmos o que estávamos fazendo.
- Vejo que vocês dois tiveram um momento bem quente.
Nossos olhos se arregalaram quando a pessoa, que tinha aberto a porta com força, entrou no quarto.
- TAEHYUN!?- perguntamos em sintonia.
- Eu mesmo.
- Taehyun, o que tu faz aqui!? Não vês que nós estamos num momento só nosso?- perguntou Soobin.
- Desculpa maninho por estragar o vosso momento, mas... O que eu tenho para te mostrar é muito importante.
- O quê?
Fiquei confuso com a atitude do Taehyun. O que deu nele para agir assim? Olhei para baixo e vi que ele tinha uma folha numa das suas mãos.
- Bem... Acho que depois de te mostrar isto, Soobin, não vais olhar mais para o Yeonjun da mesma forma que olhas para ele agora.
- Como assim?- perguntou o Soobin.
Taehyun ergueu a sua folha e a mostrou para nós dois. Fiquei paralisado com o que tinha ali. Olhei para o Soobin e ele estava tão surpreso como eu, e, de repente, ficou com uma expressão muito séria. Eu nem sabia o que falar...

- Que merda é aquela Yeonjun...?