Spoiled moment

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O sangue é algo bastante doce. Apenas um vampiro o diz porque nenhum ser humano iria dizer uma coisa dessas. Agora que sou um vampiro vou ter de me habituar ao facto de beber sangue (quase) todos os dias. Mas apenas vou beber o sangue de um único ser vivo neste mundo: o Soobin. Estou disposto a viver com ele para o resto da minha vida... Mas o pior é que eu estou dependente dele. Imagina que ele morre sem eu saber. Por onde eu vou? Quem vai ficar comigo? Ninguém pode cuidar de mim. Só ele é que pode e mais ninguém. Mas, uma coisa que eu achei um pouco estranho que não tem muito haver com o facto de estar dependente do Soobin no futuro, foi o facto de ele ter falado que eu fiquei 1 dia em coma... Isso é estranho. Demora assim tanto tempo para transformar num vampiro?
Bem... Eu tenho de perder esta mania de estar preso nos meus pensamentos. Mas é a única coisa que posso fazer neste momento porque eu e o Soobin estamos abraçados na cama. Não estamos pelados. Apenas estamos abraçados. Nós adormecemos assim que tinha acabado de beber o seu sangue. Ficámos deitados a trocar carícias e beijos um com o outro até adormecer. Acordei primeiro que ele e, sinceramente, não quero sair dos braços dele. Olhar para o seu rosto faz com que esteja cada vez mais apaixonado por ele.
- Humm...
- Binnie?
- Junnie... Que horas são...?
Pego no meu celular e vejo as horas.
- São 17:30.
- Ata. Vou dormir mais um bocado.
- Como quiseres, mas eu vou embora.
Ia a sair dos braços do Soobin quando ele faz força com eles, me impedindo de sair.
- O que foi Soobin?
- Porque tens de ir embora?
- Estou a ficar cansado e não tem nada para fazer aqui.
- Mas tu vais ficar aqui. Nem que te prenda nesta lugar.
- O quê!?
- É isso mesmo o que tu ouviu.
Fiquei muito surpreso. O Soobin não me pode prender aqui! Eu sou livre. Só porque sou um vampiro ele não me vai deixar sair!?
Tentei sair do meio dos braços dele mas era impossível porque ele tinha mais força que eu.
- SOOBIN! ME SOLTA!
- NÃO!
Tentei sair de todas as maneiras que pode, mas ele era mais teimoso que eu.
De repente, enquanto tentava sair dali, Soobin me puxa para um beijo. Eu queria imenso resistir a aquele beijo porque percebi que os braços dele já não estavam a fazer força. Mas não dá. É impossível, para mim, resistir aos lábios doces de Soobin. Apenas cedi ao beijo e coloquei as minhas mãos no seu rosto. Nós separámos e demos alguns selinhos.
- Não vai embora Junnie.
- Tá mas o que vamos fazer?
Soobin sorriu e subiu para cima de mim, ficando eu por baixo e ele em cima me olhando. Ele colocou as minhas mãos para cima e prendeu meus pulsos com as suas mãos.
- E se nós nos divertimos um bocadinho?
- E lá se vai mais um mês...
- Calma, dessa vez não vai doer assim tanto.
- Pois... E o que me garante isso?
- Nós já fizemos uma vez. Quantas mais vezes a gente fizer, menos vai doer.
- Tás a sugerir em transar todos os dias?
- Não... Mas até que não é uma má ideia.
- Ei! Eu não sou o teu brinquedo sexual.
- Pois não. És o meu Yeonjun. Só meu e de mais ninguém.
Sorri com aquelas palavras do Soobin. Ele realmente me ama tal como o Beomgyu falou. É incrível o quanto esse homem é apaixonado, sendo que é alguém arrogante e egoísta.
- Então podemos nos divertir?
- Claro.
Soobin começou me a beijar com imensa vontade. Ele soltou as minhas mãos e as colocou em volta da minha cintura enquanto que eu entrelaçava os meus braços no pescoço dele. Beijávamos que nem uns loucos. Tínhamos as respirações bem ofegantes e, por mais que se fazia faltar o ar, nós não resistíamos em continuar com aquele clima. Parámos um pouco e eu tirei a minha camisola e Soobin também tirou a sua. Ele começou a beijar o meu peito enquanto que eu ia beijando o seu pescoço. Só que, naquele local, tinha a mordida que lhe tinha feito e o cheiro do seu sangue me deu vontade de beber.
- Soobin...
- Fala Yeonjun.
- Eu quero sangue...
- Tu ainda à pouco bebeu Junnie.
- Eu sei... Mas eu quero beber mais um pouco.
- Tudo bem. Mas enquanto tu beber eu vou fazer outras coisas.
- Que tipo de coisas?
Soobin tirou a minha calça junto da minha box. Atirou elas e as jogou em um lugar qualquer do quarto.
- Vai bebendo Yeonjun.
Apenas obedeci e cravei os meus dentes no pescoço do Soobin. Comecei a beber o seu sangue. Enquanto isso, ele ia passando uma das suas mãos pelo meu pênis, fazendo ele ficar ereto. Gemia enquanto bebia o seu sangue ao sentir os movimentos que ele fazia na minha zona genital. Ele sabia bem como o tinha de fazer e estava a gemer cada vez mais alto. Tive que parar um pouco para poder gemer mais à vontade.
- Já acabou?
- Eu depois... Ah... Bebo mais...
- Como quiser neném.
Ele me beijou, mesmo com os meus lábios cobertos de sangue. Apesar de estarmos nos beijos, Soobin não parava os movimentos.
Quando ia começar a tirar as calças do Soobin, alguém bate na porta.
- Soobin! O jantar já está pronto!
Quem falou fora Beomgyu. Por sorte ele não entrou sem bater na porta.
Eu e ele parámos tudo o que estávamos fazendo.
- Já estou indo Beom!
Ouvi passos a afastarem-se, o que significava que o Beomgyu tinha ido embora. Olhei novamente para o Soobin e ele ficou com uma expressão extremamente séria.
- Não é a primeira vez que estragam um momento nosso.
- Eu sei... Mas a primeira vez não foi tão íntima assim, mas confesso que na altura fiquei muito revoltado.
- A única coisa que queria jantar eras tu!
- Tás a falar no facto de queres transar comigo ou de realmente me comer?
- YEONJUN!
- Calma! Estou brincando.
- Vamos logo antes que eu perca toda a minha paciência.
Levantámos da cama e nos vestimos. Depois de estarmos prontos, Soobin abriu a porta. Olhei para a bunda dele e sorri malicioso. Cheguei perto dele e a apertei.
- O que foi isso?
Me aproximei do ouvido dele para falar.
- Depois do jantar, vamos para minha casa. Lá não tem ninguém.
Aquela expressão séria se tornou num sorriso malicioso. Soobin apertou também a minha bunda e puxou para perto de si e me beijou com muita intensidade.



















- Mal posso esperar que o jantar acabe.

My Boss - YeonbinOnde histórias criam vida. Descubra agora