Problemas da vida adulta

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Olá amores este capítulo é o penúltimo, espero que gostem!

O Tempo voou! Fiz minha faculdade de arqueologia! Jungkook retornou as empresas Park como presidente! Nos mudamos para Flórida onde podíamos viver normalmente como um casal, sem ser massacrados pela ignorância alheia,  Meu best veio morar perto também, casou se com Hoseok sossegou na vida! 
 Nossos meninos tinham 6 anos agora, Jihon apresentava o mesmo problema que Heling, estávamos tendo muitos problemas com ele na escola, eu fui chamado as pressas até lá, pois ele havia arrumado mais um problema. 

-- O que houve?!- Perguntei a diretora assim que entrei.

-- Bom dia senhor Park, o Jihon mordeu e o enforcou um coleguinha com um cadarço. 

-- Que?! 

-- Ele simplesmente tirou o cadarço do tênis e sufocou o outro garoto! Acho que tem algo errado com seu filho, Yoongi brinca normalmente interage com os outros Jihon não, ele tá sempre brigando, quebrando as coisas ! 

-- Vamos leva lo ao médico...

-- Por enquanto senhor Park, não podemos mantê lo aqui, os outros pais não querem seu filho perto do filho deles.  - Me manti firme pra não chorar ali, peguei Jihon no colo e ia saindo quando o Capetinha, abraçou meu pescoço e mostrou o dedo médio para a diretora que ficou boquiaberta! Eu não pude ver seu ato mal educado. Chegando em casa, não aguentei chorei na frente do garoto.

-- Papai Minie, por que está chorando?!- Ele parecia tão normal tentando enxugar meu rosto.

-- Filho, por que enforcou o coleguinha com um cadarço?

-- Ele tava me irritando.

-- Como?

-- Eu mandei ele parar de olhar pra mim, ele não parou! Os olhos dele eram feios! 

-- Não podemos machucar alguém por isso filho.

-- Você nunca viu como eles me olham pai?!

-- Como eles olham?

-- Zombando de mim! Achando que sou bobo! Mas não sou! Eu queria que aquele garoto morresse. - Eu pus Jihon no colo. Não tinha jeito ele era mesmo igual a Heling. Decidi com Jungkook que faríamos um acompanhamento com um psiquiatra, para ver se tinha algum jeito dele ter uma vida normal. Na primeira sessão com o médico o garoto cuspiu e bateu no doutor. Foi um verdadeiro auê! Ele passou a ter acessos de raiva frequentes, tive que pedir licença do trabalho pois o monstrinho enterrou a tesoura na perna da babá. Ninguém queria ele em escola nenhuma! babá alguma queria ficar com ele depois do incidente com a tesoura. Meu filho era o capeta...e eu não sabia o que fazer para ajuda lo. Levamos em vários especialistas e nada de melhorar, as coisas pioraram quando ele começou a atacar o irmão aí não teve jeito, com o coração partido Jungkook e eu optamos por interna lo até descobrir uma forma de resolver esses problemas. 
Passamos dois anos exatos procurando um especialista em problemas mentais raros até encontrar um neuropsiquiatra que tratava apenas de casos exóticos, Jihon não queria nos ver, dizia que tínhamos o abandonado, era bem doloroso, ouvir as palavras amargas de um pobre garoto de oito anos, mas ele era perigoso! Como íamos ficar com um garoto que tentou sufocar o próprio irmão enquanto ele dormia?! Esse doutor ia procurar entender como as coisas funcionavam na cabecinha de Jihon, ele era nossa última esperança.
E depois de  exatos quatro anos, de tratamento intenso, o neuro conseguiu alcançar "o inalcançável". Ele descobriu uma forma de Jihon canalizar seus impulsos raivosos, ele estava treinando para ser um boxeador, com doze anos agora, Jihon estava controlado e de volta ao lar. Parecia tudo perfeito, até ele fugir de casa no meio da madrugada e voltar por volta das sete da manhã coberto de sangue e o olhar vago e um sorriso assustador no canto da boca. Jungkook perguntou :

-- Jihon, onde esteve e o que você fez?

-- O Dr. Disse que as vozes parariam, disse que eu ficaria bem! Que as pessoas iam para de olhar para mim como se eu fosse um monstro! 

-- Jihon, você tava cospindo os remédios?!- Perguntei vendo que não dava pra passar panos quentes.

-- Eles me deixavam fora da realidade.

-- Por que tá sujo de sangue?  - Jungkook reforçou para saber no que isso ia dar.

-- O Dr. Disse que me ajudaria e não o fez! Por isso agora ele está morto. - Meu choro saiu meio desesperado. Deixamos ele do jeito que estava e com muita dor chamamos um advogado e infelizmente tivemos que deixar com que a polícia local, fizesse seu trabalho, ele foi encaminhado para uma prisão psiquiátrica...

O noivo da minha irmã Onde histórias criam vida. Descubra agora