Acidentes acontecem

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Fazia alguns, dias que andava fugindo de Jungkook, eu estava bem confuso ultimamente, A minha vida já era uma merda com Jeon, agora tinha o Corvo que me fascinava com seus mistérios! Ele poderia ser uma chance de esquecer Jungkook? Não! ele não podia, entre escolher um filho da puta e um assassino eu escolheria o fdp!

Eu havia, acabado de sair da clínica onde tirei a tala do braço e da perna, porém eu ainda andava mancando, estava distraído, ao sair pelo portão principal, uma moto veio em alta velocidade e subiu a calçada! Eu travei! A moto ia me atropelar, quando senti que alguém me puxou pra dentro do portão da clínica. Eu caí em cima dele, não preciso dizer que era o Corvo, o cara da moto olhou pra trás e foi embora. Eu ralei meu braço todo.

-- Você está bem Jimin?

-- Só ralei meu braço. Que cara doido?!

-- Não seja ingênuo!

-- Do que tá falando?!

-- Jimin?! Deixa de ser lerdo! Não foi um acidente! Estão tentando machucar você!

-- Eu ainda não entendo por que?...- Eu tinha uma cara triste e preocupada ao mesmo tempo. O corvo me ergueu do chão.

-- Vem comigo, vou limpar isso. - Ele me puxou pela mão e entramos em um prediosinho antigo, uma construção num estilo, que me chamou a atenção. Entramos em um apartamento pequeno, Só tinha uma cama, um banheiro um microondas e uma geladeira minúscula.

-- Você mora aqui?

-- Não, aqui eu me escondo.deixe me ver seu braço. Ele tentou ser gentil ao limpar o machucado, Só que não adiantou.

-- Au! Isso arde!- Ele riu.

--Você é muito delicado Park Jimin.

-- Você, não vai mesmo me mostrar seu rosto?!

-- Essa conversa de novo, garoto?

-- Eu quero confiar em você, mas eu tenho medo!

-- Medo de mim?!- Ele riu um tanto alto.

-- Você matou um homem na minha frente, o que te impede de fazer o mesmo comigo?!

-- Feche os olhos.

-- Mas...- Ele me interrompeu.

-- Só fecha os olhos! Sem perguntas! Se abrir antes que eu mande aí vou ter que mata lo! - Eu os fechei, ele pegou minhas mãos, encostou as em seu rosto, eu estava morto de curiosidade, mas tava me cagando de medo, então mantive os olhos fechados, a textura da pele dele era macia, quentinha, mas seu rosto escondia uma cicatriz enorme, que me fizeram abrir os olhos, ele beijou a palma da minha mão já de cabeça baixa, não pude ver, o rosto.

-- Assim não é justo! Eu não sou cego pra ler seu rosto com as mãos.

-- Por enquanto é só o que posso fazer.

-- Onde conseguiu a cicatriz?

-- Foi há quase dois meses, tentaram me matar, nós lutamos eu o cortei na costela direita, ele com raiva rasgou o meu rosto, me deu pelo menos cinco facadas no abdômen e me largou no deserto pra morrer. Mas eu fui salvo.

-- Você tem um nome, obviamente!

-- Todos temos! mas não vou falar. - Ele ficou sério ao dizer isso.

-- Você tem família, Irmãos?

-- Melhor não entrarmos em assuntos mais pessoais.

-- Veja bem garotinho, quando isso acabar vou sumir da sua vida. Pra que criar algum laço?

O noivo da minha irmã Onde histórias criam vida. Descubra agora