As amigas sabem tudo umas das outras, talvez eu devesse contar para minhas amigas tudo que estou passando.
Mas pensando bem:• Elas entrariam em pânico.
• Ir e voltar da escola seria desesperador. E todos iam acabar sabendo, tenho que resolver isso sozinha.
Fiquei um bom tempo olhando a minha família, mesmo com as brigas; eu não ia querer morar longe deles. De qualquer forma vou dar um basta nessa história. Não tenho motivos pra mudar de família, mesmo porque isso é impossível, gosto de estar com os meus amigos, estou muito feliz aqui.
Não vou embora, aqui é a minha casa e vou ficar bem aqui.Como me sinto: Decidida a não ir embora.
Quarta-feira, 11 de Fevereiro as 8:35 pm
Deus! Me olho no espelho e não vejo nada que aquele homem disse.
Estou muito nervosa; vamos por partes Cecília, ele pode achar uma adolescente órfã em qualquer orfanato.O que eu tenho de diferente?
Não acredito que tive mesmo coragem pra falar com ele; pior entrar no carro dele. Mesmo me arriscando consegui algumas informações.
Se não forem mentiras:
• É mesmo americano e mora em Washington.
• Disse que pesquisou muitas pessoas, para encontrar uma menina como eu, que por obra do destino tem o mesmo sobrenome que ele.
O acaso não tem nada a ver com isso, acontece que minha bisavó materna é francesa, o meu biso esposo dela é americano, acabaram se conhecendo no Brasil. Não consigo, eu não posso acreditar que eu tenha uma história semelhante a desse sujeito. Que para me provar mostrou seus documentos, que se forem verdadeiros a história é real.
Como me sinto: Será que existe mesmo coincidências?
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