Como é ser eu?
A resposta ainda não está completa, mas posso dizer que se antes não era fácil, hoje com certeza ainda não é, nesse momento, estou no meu quarto, deitada em minha cama e cercada por meus pensamentos, meu pai, me deu um dia de folga. Posso refletir um pouco sobre os últimos acontecimentos. O que a senhorita Jackson me trouxe;
Me trouxe, uma bola de neve, onde meus problemas, só aumentam com o passar do tempo. Mas, também me trouxe, adrenalina e muitos pesadelos, trouxe na mala uma sensação diferente, uma sensação que no início era angustiante, mas agora, é a minha parte preferida nesse caos que Wilbert criou.
Minha nova EU, adora viajar, conversei com o Wilbert e no inicio ele não queria aceitar, mas aprendi a convencê-lo do que eu quero. Viajar deve ser incrível e preciso dessa emoção na minha vida. O homem de terno, fez o que sabe fazer de melhor, isso quer dizer, manipular as pessoas e tudo a sua volta para conseguir o quer, e o que ele quer? Eu não faço ideia, mas o que eu quero? Eu quero viver a vida, experimentar a liberdade que eu sei que é pra mim. Resumindo, ele vai criar prêmios em viagens, para os alunos com maiores notas no cursinho, prêmios esses em viagens.
A primeira viagem, vai acontecer, mas para isso, eu preciso me sair bem na primeira lição como empresária.
Como eu me sinto: uma palhaça, eu sabia, o Wilbert sempre tem um "mas antes disso, você terá que..." ele nunca deixa só por deixar, sempre tem de ter um "mas..." isso me chateia.
276. P.
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Diário de Cecília Martin
Narrativa generaleContém registros de uma grande confusão.