Capítulo 13

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Olá seres humanos ^^

Eu iria postar ontem, mas me distraí e acabei esquecendo :')
Provavelmente vou demorar um pouco nas próximas postagens, porque estou sem tempo. Porém, continuarei a escrever aos poucos e ir em frente.
Bjs

Palavras: 4150

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Assim que abri os olhos e vi o sol alto no céu, pressionei as têmporas, irritado. Dificilmente eu me atrasava para o trabalho, ainda mais quando haviam coisas em jogo que envolviam V. Porém, já eram mais de dez da manhã e eu estava deitado na cama, nu, com V inconsciente enrolado nos nossos lençóis de marca. Como ele era o presidente, não havia muitas satisfações a serem dadas, mas eu era um subordinado do Namjoon. Além disso, era necessário ficar atento aos passos do meu ex-colega de classe, saber se estava próximo de encontrar provas contra V.

Ao me levantar da cama, fui cuidadoso. Meu corpo estava dolorido por causa da noite anterior, porque nenhum de nós tínhamos sido muito contidos e por isso não havíamos conseguido acordar com o som do despertador. Encarei as costas nuas de V, com a tez dourada delineando cada músculo relaxado. Vendo-o dormir assim, torna-se difícil imaginar o quão ele era perigoso e que Tae havia me alertado sobre seus planos.

Contudo, aquilo não me importava, desde que eu fosse cuidadoso. Eu não conseguia ver motivos para V querer se livrar de mim, desde que eu fosse útil para ele. Se eu entrasse em seu jogo e fosse a rainha, que desbrava o campo de batalha e é uma peça chave para a vitória, ele moveria seus peões a fim de me proteger também… a menos que precise me sacrificar em prol do rei.

Por aquele motivo, para continuar sendo útil, aprontei-me, determinado. Eu estava próximo de seus maiores inimigos, aqueles que poderiam pará-lo caso cometesse um deslize. Aqueles que ele brincava para tornar as coisas mais interessantes.

***

Havia saído do apartamento sem acordar V. No fim das contas, ele fazia exatamente aquele tipo de coisa comigo, para me ver com problemas. Então, eu devolvi na mesma moeda. Quando cheguei ao prédio da polícia, fui diretamente para a minha sala, ver quais seriam os casos da manhã. Era bom não ter Charlotte perambulando pelos corredores ou ao redor da minha sala como um urubu, tentando levar o crédito pelo meu trabalho. Porém, desta vez, era Louis quem estava encostado na parede ao lado da minha porta, com uma expressão pensativa e preocupada. Assim que me viu, assumiu uma postura mais formal.

— Monsieur Gye, como vai?

— Atrasado. — Resmunguei, tirando um molho de chaves do bolso e procurando qual era a do escritório.

— Espera, acabou de chegar? — Louis colocou uma mão em meu ombro e ficou com o cenho franzido. — Eu pensei que tinha ido acompanhar a busca e apreensão no apartamento da Charlotte…

— O quê? — Havia conseguido abrir a porta, mas permaneci parado, encarando-o. — Uma equipe foi fazer uma busca e apreensão no apartamento da Charlotte nessa manhã?

— Sim, foi o que eu soube. Estava te esperando voltar para saber o que tinham apreendido… Ei, aonde vai? — Eu havia trancado a porta novamente e dado às costas a Louis, indo em direção ao escritório de Namjoon.

Ao bater na porta, ouvi um breve "entre", antes de abrir e espreitar a penumbra do interior do local. Apenas a luz do computador iluminava a sala e todas as cortinas estavam fechadas, dando um ar de início de noite, apesar de ainda ser o começo da tarde. O rosto iluminado de Namjoon me encarava com atenção, quase como um desafio silencioso e uma proposta para que eu começasse a falar o que queria. De certa forma, ele parecia estar me esperando.

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